Tristeza: Bailarino brasileiro de 9 anos, que ganhou concurso para estudar nos EUA, tem visto negado

Lembra-se de Bernardo Régis, o bailarino de 9 anos da rede municipal que foi selecionado para um concurso de dança em San Petesburg, na Flórida? Ele, sua mãe, a manicure Carla Mendes, e a Escola Municipal Rosa do Povo armaram uma vaquinha e já conseguiram R$ 13 mil dos R$ 20 mil necessários para a viagem, mas… tiveram o visto negado pelo Consulado Americano. A família está inconsolável.

“Vaquinha”

Bernardo Régis é um garoto de apenas nove anos que sonha em ser bailarino “quando crescer”. Seu grande sonho é se tornar um dançarino de uma grande companhia no exterior. De degrau em degrau, Bernardo vai caminhando para atingir seu objetivo, e conta com o apoio da família para, além de vencer o preconceito, superar a principal barreira entre seu sonho e a realidade: arrecadar R$ 12 mil necessários para a viagem até Miami, nos Estados Unidos, onde o jovem foi selecionado para um curso de capacitação nas férias, em julho de 2019, numa das mais renomadas escolas de balé do mundo.

Manicure faz vaquinha virtual e vende canetinhas para realizar sonho de filho bailarino

Segundo a escola de dança atual de Bernardo, esse é o valor necessário para que o seu sonho vire realidade. Conforme informações do jornal O Globo, o garoto também é candidato à seletiva internacional de dança, a ser realizada em março, na Flórida. A manicure Carla Cristina Batista Mendes, de 38 anos, mãe de Bernardo, é sua principal aliada na jornada do menino em busca do sonho de se tornar um grande bailarino. Eles moram na Taquara, em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Carla criou uma vaquinha virtual que até poucos dias atrás não havia deslanchado, arrecadando apenas R$ 120. No entanto, com a ajuda de amigos e conhecidos, a história de Bernardo foi amplamente divulgada nas redes sociais, e até o fechamento desta publicação, eles já haviam arrecadado mais de R$ 12 mil em contribuições, 60% da meta de R$ 20 mil estabelecidos pela família do menino.

Para ajudar a conseguir o dinheiro, Carla também começou a confeccionar canetinhas coloridas em formato de flor, vendidas na escola do filho e na rua. Em dois meses, ela conseguiu vender mil canetinhas e arrecadar R$ 5 mil, suficientes para custear, de início, toda a documentação necessária para a viagem, além do passaporte e visto. Ainda sobrou dinheiro para realizar um vídeo de apresentação de Bernardo como bailarino. “Para mim, essa viagem também significa a realização de um sonho. Nunca imaginei ter um filho bailarino. Ele é o meu orgulho”, afirmou a mãe, que pretendia acompanhá-lo na viagem, até serem barrados pelo Consulado dos EUA.

Fonte: Brazilian Press