O sorriso estampado no rosto da brasileira Miria Ferreira Criado é reflexo da sensação de quem acabou de receber a primeira dose da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pelas farmacêuticas americana Pfizer e alemã BioNTech.
Nascida em Votuporanga (SP), a virologista foi vacinada na Geórgia, nos Estados Unidos, onde mora e trabalha há, aproximadamente, 10 anos. “Me sinto ótima e não tive nenhuma reação. Estou muito feliz e privilegiada por fazer parte desse primeiro grupo que recebeu a vacina.” Miria Criado relata que teve a oportunidade de ser imunizada porque é pesquisadora da Universidade da Geórgia.
“Tenho realizado pesquisas cientificas na área de virologia, mais especificamente com o coronavírus, tentando entender como funciona a resposta inume do indivíduo, como outras infecções respiratórias podem impactar a sintomatologia da Covid-19.” A virologista também conta que receberá a segunda dose da vacina contra o novo coronavírus daqui a três semanas. “Espero que vocês aí no Brasil consigam logo receber a vacina. Enquanto isso, é muito importante que continuemos fazendo todos os processos de prevenção para controlar essa pandemia.”
Vacinação
Os Estados Unidos começaram a vacinar a população em 14 de dezembro de 2020, após a aprovação do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), no dia 13. Na análise do centro, a vacina desenvolvida pelas farmacêuticas Pfizer e BioNTech apresentou alta eficácia em todas as faixas de idade, sexo, raça e etnia. O imunizante precisa ser armazenado a uma temperatura de -70ºC, motivo apontado como um problema por especialistas, e é pioneiro no uso da tecnologia mRNA, método que usa parte do material genético do vírus para estimular o corpo a produzir defesa contra o Sars-Cov-2, causador do novo coronavírus. // G1.
Fonte: Brazilian Press