Com praticamente todo o abastecimento de combustíveis feito por balsas, o estado do Amapá é das poucas unidades da federação que, até o momento, não sentiu o impacto direto da paralisação nacional dos caminhoneiros.
“Temos recebido a quantidade habitual de combustíveis e a expectativa é de que, com a notícia de que as lideranças do movimento pediram aos caminhoneiros para começarem a liberar o tráfego de veículos nas rodovias, não sejamos afetados”, disse a Agência Brasil o presidente do Sindicato dos Postos de Combustíveis do Amapá (Sindpostos), Valter Montes.
Segundo Montes, a base de distribuição de combustíveis de Macapá opera normalmente, embora as vias de acesso ao Porto de Santana, como a Rodovia Duca Serra, tenham sido parcialmente obstruídas por caminhoneiros que protestam contra a alta do preço do diesel, retardando o tráfego de veículos. Apenas 17 quilômetros separam Santana do centro da capital amapaense.
Apesar disso, ao assistirem no noticiário a situação no resto do país, muitos macapaenses correram para os postos de combustível a fim de encher os tanques ou estocar gasolina. Em consequência do aumento da demanda, alguns postos ficaram sem produtos. Aproveitando-se da situação, os donos de alguns estabelecimentos aumentaram os preços, o que fez com que o Instituto de Defesa do Consumidor (Procon) passasse a monitorar eventuais aumentos abusivos na capital e em Santana.
