

Ueslei Marcelino fotografou o conflito ocorrido em Cidade Hidalgo, na divisa do México e Guatemala
A imagem pungente de um imigrante hondurenho protegendo o filho dele, após outros imigrantes que também rumavam à fronteira dos EUA com o México derrubarem barreiras em Cidade Hidalgo, na divisa com o México e Guatemala, em 18 de outubro de 2018, proporcionou ao fotógrafo brasiliense, Ueslei Marcelino o cobiçado prêmio Pulitzer. Ele atua na agência de notícias Reuters, que também conquistou um 2º prêmio pela investigação que revelou a execução de 10 muçulmanos rohingyas por camponeses budistas e forças de segurança de Mianmar.
A premiação foi divulgada na segunda-feira (22) e marca o 2º ano consecutivo em que a agência de notícias Reuters vence 2 Pulitzers; o mais prestigioso prêmio do jornalismo nos EUA. Ao todo, a Reuters já foi agraciada 7 vezes desde 2008.
Nascido em Brasília em 2 de setembro, dia do repórter fotográfico, Ueslei Marcelino estava predestinado a seguir na profissão. Formado em Publicidade & Propaganda, iniciou sua trajetória na fotografia no Jornal de Brasília, de onde seguiu para revista Isto É Gente.
Durante sua carreira contribuiu com importantes publicações nacionais com destaque para o jornal Folha de São Paulo. Foi colaborador da AGIF, a maior agência de esportes do país durante 3 anos. Em 2010, ele foi convidado a se juntar ao time de fotógrafos da agência internacional Reuters.
Na Reuters, se destaca por seu trabalho na cobertura presidencial, política e economia na capital do país. Atualmente, Marcelino faz foto reportagens e matérias especiais na busca por histórias únicas, retratando pessoas, hábitos e costumes no norte e nordeste do Brasil.
Fonte: Brazilian Voice