A mulher na política, entrevista com a jornalista Aryane Garcia

Atualmente ela apresenta um podcast sobre política com viés ideológico da direita conservadora, esteve head de comunicação do Presidente Estadual do diretório paulista do PTB, e assumiu recentemente a coordenação da campanha política de uma das figuras mais influentes e emblemáticas da história do Brasil, Eduardo Cunha, responsável por pautar o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.  

Arilda McLive

Aryane Garcia é jornalista, mãe solo por opção, empresária, apresentou programas de TV em grandes emissoras no interior de São Paulo, morou em Chicago e New York. Assinou reportagens exclusivas para seus programas independentes em mais de 10 países, além de produzir por mais de 10 anos eventos corporativos para milhares de mulheres empreendedoras. Atualmente apresenta um podcast sobre política com viés ideológico da direita conservadora, esteve head de comunicação do Presidente Estadual do diretório paulista do PTB, e assumiu recentemente a coordenação da campanha política de uma das figuras mais influentes e emblemáticas da história do Brasil, Eduardo Cunha, responsável por pautar o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.  

Conta um pouco da sua experiência de morar, em diferentes períodos, em Nova York? O que foi bom para você e o que você não vai sentir saudades dessa sua experiência internacional? 

 Sempre muito falante, decidi estudar Jornalismo e me formei em 2007 no Brasil. Comecei a carreira como apresentadora de TV no dia 8 de março de 2008, a data inesquecível da minha estreia. Até 2012 conquistei muitos clientes no interior de São Paulo vendendo anúncios publicitários no formato de entrevista, cheguei até a receber o primoroso convite para trabalhar com o colunista Amaury Jr, mas ainda não me via morando na capital. Como não tinha planejado morar em São Paulo, preferi aceitar o convite da TV Record no interior do Estado e então, aguardei por 10 meses o lançamento do programa que tinham me proposto, mas infelizmente toda a equipe contratada à época foi dispensada. O que de fato parecia ser o fim da minha carreira, era apenas o começo de uma nova etapa. Naquele momento conquistei a liberdade em decidir mudar meus planos e realizar o sonho de estudar inglês nos Estados Unidos. Me agarrei a oportunidade e pedi ajuda para uma amiga que morava em Chicago. Dividi apartamento por 3 meses e por falta de adaptação e trabalho, me mudei para New York com 10 mil dólares acolhida por membros de uma mesma igreja que eu frequentava no Brasil. A experiência foi a melhor possível. A comunidade brasileira e o grupo “Borboletas de NY” me inseriram no ritmo de uma legítima nova-iorquina. Eu me sentia em casa. Através de bons contatos, comecei a estagiar no jornal “The Brasilians” e auxiliei nos bastidores do BRDay, além de me matricular numa escola americana pra aprender o idioma com nativos. Desde então, viajo à New York ao menos 2 vezes no ano para rever meus amigos, e minha última experiência de trabalho na cidade americana foi em 2018 acompanhando os bastidores das gravações nas emissoras NBC e ABC através de um amigo produtor de TV. Foram mais 5 meses de aprimoramento profissional e dedicação para atualizar meu currículo.  

Qual o paralelo que você faz sobre os governos do Trump e do Bolsonaro, e a relação que você vê entre os dois políticos? 

Na política, as bandeiras da direita defendem valores tradicionais da família, direitos de propriedade e a maior luta nos dias atuais têm sido a defesa das liberdades individuais que garantem o pilar que sustenta a ordem nos dois países. Quando essas bandeiras não são mais estiadas, revela-se a anarquia, a desordem, a insegurança e abre-se a porta para o fracasso social que é comunismo. “Homens fortes criam tempos fáceis, tempos fáceis geram homens fracos…” 
 

Qual é a sua opinião sobre o que aconteceu nas eleições americanas e o que você espera que aconteça nas eleições no Brasil? 

Acompanhamos nas redes sociais muitas evidências de possíveis fraudes nas eleições americanas, diante dessa insegurança nas incontáveis tentativas de desmoralizar a democracia, não conseguimos mais confiar nas pesquisas e dados informados que apontam supostos vencedores. Por muitos anos fomos manipulados e esse tempo findou. 

Está claro que se não houver uma reeleição do PR Jair Bolsonaro no Brasil, haverá uma tentativa de guerra civil. Eu não falo isso por ser pró-governo, as manifestações apresentam essa popularidade. O povo brasileiro aprendeu a ir para as ruas e não ter medo de censuras prévias, não vão se acovardar em ano eleitoral. 

São tempos difíceis, mas assim como a história conta momentos similares a este, a união de um povo que luta por sua pátria, família e liberdade receberá no final uma decisão soberana. 

Qual é a sua opinião sobre o governo Biden? 

Não há sucesso coletivo com um líder progressista no poder. A luta pela igualdade é apenas uma cortina de fumaça que esconde os interesses reais de alguns líderes, que se manifesta somente após a eleição. Eles enriquecem, você não. As notícias contam o aumento da criminalidade e impunidade por parte do governo. Há uma legalização para cometer pequenos crimes em alguns estados americanos, como por exemplo a Califórnia. A rejeição do governo Biden está altíssima, a sociedade vive diariamente a insegurança econômica, no sistema de saúde e toda essa instabilidade gera medo que desestabiliza os pilares de um estado democrático. O medo não combina com a liberdade americana. Este governo não representa a relevância da América para o resto do mundo.   

Só deste atual governo, devem sair 3 candidatas com potencial para ganhar cargos relevantes nas eleições. A Damares Alves, a Flávia Arruda para o senado, e a Tereza Cristina para o governo estadual. Qual a sua expectativa com relação a essas escolhas? 

Precisamos de políticos comprometidos com o progresso no Brasil, que respeite a Constituição Federal e a vontade soberana do povo. A mulher na política não é apenas preencher uma cota obrigatória de um partido, precisamos de mulheres aguerridas e combativas ocupando cadeiras em cargos eletivos de forte expressão nos próximos 4 anos. Torço por essas e muitas outras.  

Como você vê o movimento feminista com a participação destas mulheres que defendem propostas ofensivas a fé cristã, como o aborto, a ideologia de gênero, especialmente nas escolas, e relações incestuosas?

 Esse movimento é uma fraude que arrasta mulheres com mentes fracas por todo o mundo. Eu não sou fruto de uma luta de mulheres histéricas que desprezam os mandamentos de Deus, eu sou o resultado das minhas escolhas diárias e isso nada tem a ver com as feministas.  
 

O que te levou a se engajar em fazer podcast com um segmento sobre a política? 

Eu fui impedida de trabalhar por 20 meses, minha renda estava nos eventos e programas de TV, tive faturamento zero por dois anos, graças a Deus ajustei as contas com minhas economias e o auxílio do governo federal. Eu fui arrastada pela onda do #ficaemcasa e me tornei combativa publicamente à época pela ação ditatorial por parte do governo estadual e municipal. Fui perseguida pela esquerda e pela grande mídia regional. Sofri em 2021 uma tentativa de assassinato de reputação após minha iniciativa em sair candidata em defesa da classe de empresários e bandeiras conservadoras, representando a mulher na política como empresária desde os meus 22 anos. 

Como você vê a situação atual política no Brasil? 

Não há liberdade e democracia fora de um governo de direita, temos um representante e ele se chama Jair Messias Bolsonaro. Vamos às urnas somente para uma reeleição. 

Na sua opinião, quais foram as grandes conquistas da mulher na política de modo geral? 

Conquistar votos através da confiança popular; isso é viver num estado democrático de direito.  

Você consegue ver também algum retrocesso? 

O povo precisa eleger políticos novos e capacitados para ocupar as cadeiras na Câmara dos Deputados e Senado, seus interesses pessoais atrasam o progresso do Brasil.  

O que uma mulher precisa saber antes de se engajar na política no Brasil? 

Quais os governos e regimes que deram certo economicamente e os que deram errado, não replicar o governo que colocou o povo de joelhos diante da miséria já é um grande começo.  

Você já saiu candidata, e é jornalista, quais são os seus sonhos Aryane?  

Formar minha família e ser reconhecida por ter ajudado a reconstruir a história do meu país para as futuras gerações. Como influenciadora digital eu sinalizo através do meu trabalho pessoas interessadas na mudança do país, e dispostas a dar sua vida pelo Brasil. O político tem o dever de ser patriota. Somos um povo cheio de sonhos e garra para realizar. As projeções podem não ser favoráveis, mas nós nunca desistimos. Aos poucos vamos ajeitando a casa e aprendendo a votar. Eu não venho candidata em 2022, pelo contrário, vou ajudar a eleger os que farão a diferença no próximo governo. Quem não estiver satisfeito, Cuba está logo ali.  

Fala um pouquinho do seu lado mãe, planos, e do Brasil que você espera para o futuro do seu filho? 

Eu escolhi ter o meu filho, eu decidi cuidar dele e trabalhar arduamente pra que ele tenha um futuro brilhante e livre, e a minha missão é sobre conquistar a liberdade. Eu luto constantemente para que o Arthur seja quem ele quiser, como eu escolhi ser quem eu sou.  

Entre Brasília e Nova York? Qual é o máximo de cada uma e o que dá vontade de sair correndo? 

Minha residência atual está em São Paulo e meu lar no interior do estado, convivo pouco com a rotina política em Brasília; quando morei em NY não tinha interesse na política como tenho hoje. No caso, São Paulo, Brasília e New York são cidades do meu coração, moraria em todas novamente, as três sofrem com má gestão pública e mesmo assim prefiro manter na memória as boas lembranças sem apontar desafetos que não me fariam voltar.  


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Fonte: Brazilian Times