Estudo afirma que tentativas de contrabando de imigrantes prejudica segurança nas escolas próximo à fronteira

A crise na fronteira dos Estados Unidos ajudou a criar uma segurança fraca na escola de Uvalde,…

A crise na fronteira dos Estados Unidos ajudou a criar uma segurança fraca na escola de Uvalde, onde 19 alunos da quarta série e dois professores foram mortos, segundo um relatório divulgado pelas autoridades do Texas.

Os legisladores estaduais que investigaram o terrível tiroteio em massa observaram um grande problema que assola as cidades fronteiriças do Texas, à medida que a polícia detecta cada vez mais veículos suspeitos de contrabando de pessoas. Els disseram que a situação contribuiu para uma “vigilância relaxada” na escola durante o ataque de maio.

O relatório explicou que quando as autoridades tentam parar um veículo suspeito, o motorista muitas vezes se recusa e sai em alta velocidade, uma ocorrência perigosa que frequentemente termina em um acidente e o condutor e seus passageiros abandonam ou “saltam” do carro. Esses casos em Uvalde acionam rotineiramente alertas de segurança para escolas locais, incluindo a Robb Elementary. Mas como os alertas geralmente não representam perigo para a escola, eles acabam sendo tratados com menos seriedade.

Um dos fatores que “contribuíram para a vigilância relaxada [na Robb Elementary] foi a frequência de alertas de segurança e bloqueios no campus resultantes de um recente aumento de perseguição a contrabando de imigrantes”, disse o relatório. “A frequência desses alarmes relacionados a casos com imigração ilegal – cerca de 50 deles entre fevereiro e maio de 2022 – contribuiu para uma diminuição da sensação de vigilância sobre a resposta a alertas”, afirmou o estudo.

Minutos antes do massacre na escola de Uvalde, o atirador Salvador Ramos, de 18 anos, roubou a camionete de sua avó depois de atirar no rosto dela. Ele, que não tinha carteira de motorista, destruiu o veículo em uma batida perto da Robb Elementary, saiu do carro e começou a atirar antes de entrar facilmente no prédio e matar suas vítimas inocentes.

A crença de algumas autoridades sobre o acidente de Ramos foi tratado como outro caso de perseguição a imigrantes, segundo o relatório.

Dois meses antes do massacre, o prefeito de Uvalde, Don McLaughlin, conversou com o The Post sobre o problema de prseguições a contrabandistas de imigrantes que assola sua e outras cidades fronteiriças.

“Quarenta e oito vezes no ano passado tivemos que fechar as escolas públicas por causa disso em nossa comunidade, mas você não ouve isso nos noticiários”, disse McLaughlin.

As autoridades locais, estaduais e federais também foram alvo de fortes críticas por demorarem mais de uma hora para invadir a sala de aula que se transformou no campo de extermínio de Ramos.

Fonte: Brazilian Times