
Elsy estava ao telefone em um centro de detenção de imigração quando os guardas apareceram…
Elsy estava ao telefone em um centro de detenção de imigração quando os guardas apareceram com máscaras e formulários para ela assinar. Isso porque a solicitante de asilo, natural de El Salvador, e outras imigrantes começaram a rasgar suas camisetas para cobrir o rosto depois que uma mulher em sua unidade testou positivo para o COVID-19, doença causada pelo novo coronavírus.
Os guardas não distribuíram as máscaras até que os detentos assinassem os formulários onde se comprometiam em não responsabilizar a empresa privada que gerencia o centro de detenção em San Diego, na Califórnia, em casso de contaminação pelo coronavírus.
De acordo com os detentos, na sexta-feira (10) quando eles se recusaram a assinar o formulário os guardas tiraram as máscaras.
Enquanto o Departamento de Imigração e a Alfândega (ICE, sigla em inglês) começaram a diminuir o número de detidos para reduzir o risco de pessoas adoecerem, os que ficam detidos e seus advogados afirmam que não há equipamentos de proteção, material de limpeza ou espaço suficientes para permitir o distanciamento social. Eles temem que o número de casos de coronavírus aumente acentuadamente nas próximas semanas.
O Centro de Detenção Otay Mesa, onde Elsy está presa, saltou de um caso confirmado na semana passada para 15 nesta terça-feira, dia 15. O ICE informou que 77 detidos, em 13 estados, testaram positivo e centenas de outros estão em quarentena.
Detidos em pelo menos quatro estados denunciaram que tiveram máscaras negadas, mesmo quando a Casa Branca orientou que todos cobrissem o rosto quando estivessem em público ou próximo à outras pessoas.
A empresa prisional privada CoreCivic, que opera Otay Mesa, negou que as máscaras foram retidas, a menos que os detentos assinassem renúncias. A porta-voz Amanda Gilchrist disse que eles receberam um “formulário de reconhecimento” de que uma máscara sozinha não poderia protegê-los do vírus.
“Não era intenção do formulário exigir que os detentos renunciassem a todos os direitos relacionados a proteção contra o COVID-19″, disse ela na segunda-feira, dia 14.
Enquanto prisões libertam alguns detidos não violentos, o ICE libertou 693 imigrantes considerados clinicamente vulneráveis e que não apresentam risco à segurança pública ou fuga. Estas informações foram divulgadas nesta terça por Ken Cuccinelli, Secretário Interino do Departamento de Segurança Interna (HSI, sigla em inglês).
O número de pessoas detidas pelo ICE totaliza agora 33.800. Há algumas semanas este número era de 37.000.
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Fonte: Redação – Brazilian Times.
Fonte: Brazilian Times