June Canedo, de ex-imigrante indocumentada à busca para “reaprender a ser brasileira”

Da redação
A exposição “Oh, I love Brazilian Women” estreia no dia 5, na cidade de New…

Da redação

A exposição “Oh, I love Brazilian Women” estreia no dia 5, na cidade de New York (New York). Durante o evento, várias obras de artes serão exibidas, entre elas a performance de uma mulher descalça, correndo no sentido horário, durante uma hora, dentro de um buraco na terra. Trata-se da artista June Canedo, uma brasileira de 32 anos, nascida no interior de Minas Gerais e que mora nos Estados Unidos desde criança.

Ela chegou aos EUA, com a sua família, e fixaram residência na Carolina do Sul. Na época, a quando ela tinha apenas 9 anos de idade. Toda a sua história de vida foi determinante em sua carreira. Tudo a ajudou a crescer como profissional. Em seu, ela afirma que as memórias da casa em Minas Gerais, a experiência de crescer como imigrante sem documentos e de ver a mãe trabalhando com limpeza de casas durante anos foram as principais referências de seu trabalho.

A artista conta, ainda, que sua família foi a primeira brasileira na cidade e ela não tinha outras pessoas para trocar experiências.

Em uma entrevista para a coluna Universa do UOL, a artista conta que é uma das 12 escolhidas para compor a mostra “Oh, I Love Brazilian Women”. O evento joga luz sobre a sexualização e outros estigmas que atingem mulheres brasileiras vivendo fora do Brasil. A mostra será exposta na Apexart, em Manhattan, e foi organizada pela também brasileira Luiza Testa.

De acordo com a coluna, no ano passado, June Canedo publicou “Mara Kuya”, livro em que narra em texto e fotos sua relação com a imigração, indicado à premiação Aperture Foundation Photobook. Ela fala de como a imagem do Brasil vendida para os outros países impacta diretamente a vida das brasileiras que vivem fora. “Dentro de casa, tudo sempre foi muito Minas Gerais — as músicas, a língua, a decoração cheia de tecidos, como o fuxico — mas da porta para fora a gente teve que virar americano. Com isso, fui perdendo muitas coisas. Mas desde que voltei ao Brasil pela primeira vez, aos 18 anos, comecei a reaprender tudo sobre a minha própria cultura, inclusive o português”.

June conta que, durante boa parte de sua vida sentiu os impactos dos estereótipos que pessoas de fora do Brasil têm sobre o país e especialmente sobre as mulheres brasileiras. “As pessoas dizem que gostam de música brasileira, mas o Brasil tem tanta música, tanto estado diferente, e as pessoas não entendem essa complexidade. É sempre bossa nova, Garota de Ipanema?, uma coisa tão antiga, tão desconectada do Brasil de hoje”, critica. “E tem sempre alguém que diz que já namorou uma brasileira, ou já foi casado com uma brasileira. Parece que a mulher brasileira é uma experiência para os homens norte-americanos”.



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Fonte: Brazilian Times

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