Trump adia deportação em massa a espera de uma solução para a fronteira

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse, neste domingo (23), que vai conter a…

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse, neste domingo (23), que vai conter a imigração ilegal em dez cidades norte-americanas por duas semanas. Os democratas denunciaram o plano como “injetando terror em nossas comunidades”.

Em uma mensagem no Twitter, o presidente disse: “A pedido dos democratas, adiei o Processo de Remoção de Imigração Ilegal (deportação) por duas semanas para ver se os democratas e republicanos podem se unir e encontrar uma solução para os problemas na fronteira”.

A Associated Press citou três funcionários da Casa Branca dizendo que a operação foi cancelada porque os detalhes vazaram na mídia e a segurança dos oficiais pode ser comprometida.

De acordo com as informações, as batidas e abordagens começariam no domingo e o alvo central são aproximadamente 2.000 famílias que enfrentam ordens de deportação e acontecerão em até dez cidades, incluindo Houston (Texas), Chicago (Illinois), Miami (Flórida) e Los Angeles (Califórnia).

“ATO BRUTAL DE TERROR”

A notícia de deportação em massa foi criticada por parlamentares da oposição, entre eles Nancy Pelosi, líder dos democratas na Câmara dos Representantes. Ela chamou os ataques de “uma ação brutal que separará as famílias e injetará terror nas comunidades”.

Trump transformou o fluxo de imigrantes indocumentados, principalmente da América Central, nos Estados Unidos, como o assunto central de sua presidência.

O país ainda está se recuperando da política de separação de famílias de imigrantes, no ano passado.

Depois de milhares de crianças terem sido tiradas de seus pais na fronteira dos EUA com o México, a Casa Branca tem dificultado a reunião destas famílias, apesar das ordens judiciais para fazê-la.

Em alguns casos, os pais ou filhos foram enviados de volta ao país de origem sem seus parentes. A administração também foi criticada pelas condições miseráveis ​​da fronteira, que os críticos descreveram como “campos de concentração”.

Fonte: Redação Braziliantimes

Fonte: Brazilian Times