Califórnia proíbe servidores do estado de viajarem para Flórida

Débora Maia

A Califórnia acrescentou mais cinco estados, incluindo a Flórida, na lista de lugares onde viagens financiadas pelo governo estadual estão proibidas por causa de leis consideradas discriminatórias contra a comunidade LGBTQIA+. 

Com isso, aumenta para 17 o número de estados onde funcionários públicos estaduais da Califórnia são proibidos de viajarem a trabalho.

A decisão do governo californiano está baseada na Assembly Bill 1887. O State Attorney General, Rob Bonta, explicou na segunda-feira (28), que se trata de “alinhar nosso dinheiro com nossos valores”. 

“Não se engane, estamos no meio de uma onda sem precedentes de intolerância e discriminação neste país, e o estado da Califórnia não vai apoiar isso”, falou.

Bonta citou legislações aprovadas na Flórida, em Montana, Arkansas e West Virginia que proíbem a participação de mulheres transexuais em esportes escolares para meninas. 

A lei na Flórida foi assinada pelo governador Ron DeSantis no início do mês junho e exige que as atletas que se candidatarem para vagas em times femininos apresentem as certidões de nascimento ou um documento que comprove o sexo em que a pessoa nasceu e não com o que se identifica.

A Califórnia não informou se todas as agências estaduais irão parar de enviar funcionários para os estados da lista, mas exemplificou que viagens para conferências ou treinamento são exemplos das serão bloqueadas.

O governador Ron DeSantis não se pronunciou sobre o assunto.

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