DA AGÊNCIA BRASIL
A cidade do Rio de Janeiro deverá ganhar um novo museu voltado exclusivamente para sua relação com o mar. A instituição será criada a partir de um projeto, que será escolhido pela Marinha e pelo Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), a partir desta segunda-feira (7), quando serão anunciados os detalhes do concurso.
O museu será construído no Espaço Cultural da Marinha, localizado na área central do Rio, próximo à Praça 15. A criação do Museu Marítimo do Brasil visa estimular o conhecimento sobre a história marítima que está intrinsecamente ligada à formação do País, sendo este um dos seus conceitos definidores e tendo a brasilidade como objeto fundamental para diferenciá-lo de outros museus marítimos ao redor do mundo.
Outra finalidade conceitual diz respeito ao mar e aos rios como instâncias culturais, simbólicas e míticas, na convergência de uma sociedade marítima brasileira que carrega diversas origens.
O espaço fará parte de um complexo de museus e centros culturais existentes no Centro do Rio, como o Museu Histórico Nacional, o Museu de Arte do Rio (MAR), o Museu do Amanhã, o Centro Cultural do Banco do Brasil e a Casa França-Brasil.
Por meio do Concurso de Projeto, pretende-se obter uma proposta arquitetônica inovadora, que afirme a excelência da arquitetura contemporânea brasileira e agregue valor tanto à instituição quanto ao entorno urbano onde ela estará inserida. Além do museu propriamente dito, haverá também um auditório, um restaurante e uma cafeteria, disponíveis para visitantes e para a população em geral.
O espaço está localizado entre a Praça 15 e a Praça Mauá, onde existiu, no século XIX, a Doca da Alfândega. O píer do Espaço Cultural da Marinha, sobre o qual o Museu Marítimo será erguido, passou por restaurações estruturais entre 2017 e 2020. A edificação atual, inaugurada em 1996, funcionou como museu por cerca de duas décadas, tendo sido desfigurada internamente devido às obras de recuperação do píer. O local está pronto para receber um novo prédio, que atenda às exigências de um museu no século 21.
Fonte: PANROTAS