Educação Financeira: Ativos x Passivos

Nossa língua é muito rica, e mesmo em finanças, certos temas parecerem mais complexos do que realmente são. É o caso dos chamados ativos e passivos.

De modo geral, os ativos são os bens ou posses de uma pessoa que podem ser capitalizados e, ao longo do tempo, geram renda para o seu dono – ações e títulos, por exemplo. Já os passivos referem-se aos itens de posse que geram custos, de manutenção ou gasto; são, de modo geral, as dívidas e obrigatoriedades que uma pessoa tem que pagar. Contas de energia elétrica e despesas com seu carro, por exemplo, são passivos.

Essa diferenciação é fundamental para conseguir entender e controlar bem as suas finanças. Afinal, os ativos geram lucros e os passivos geram despesas – saber separar um do outro é super importante na hora de analisar receitas e gastos. Assim, você está identificando exatamente aquilo que gera os gastos e não só os gastos em si. Entendendo suas finanças dessa forma, você consegue ver onde pode economizar.

Considere como um de seus passivos um carro popular, usado para ir trabalhar. Ele consome um valor X de gasolina, que é um gasto necessário, mais um valor de manutenção e de seguro. Ao longo do tempo, os custos de manutenção vão aumentando devido à idade do veículo. Ou seja: fazendo a divisão correta entre bens ativos e passivos, você consegue perceber o aumento dos seus gastos se deve aos bens passivos.

Existem categorias diferentes para os ativos.

A primeira coisa que você precisa fazer para efetuar um bom gerenciamento de ativos e de passivos é a categorização de todos os bens. As subcategorias dos ativos e dos passivos ajudam nessa tarefa, já que discriminam melhor cada item.
Basicamente, existem quatro tipos de ativos. O circulante, que se refere às receitas de curto prazo (estoque, dinheiro em banco); o diferido, que representa o capital investido para gerar receitas (infraestrutura); os permanentes, que não se transformaram em capital (maquinário) e o realizável a longo prazo (empréstimos).

Os passivos também podem ser divididos em quatro grupos: passivo a descoberto, que indica o saldo devedor nas situações em que os passivos são maiores que os ativos; o circulante, que representa o que será pago em breve (salários e empréstimos); o fictício, que representa as contas que já foram pagas e, portanto, não entram mais no balanço; e o não exigível, que são os valores que a empresa não tem obrigação de pagar (bônus para funcionários, por exemplo).

É muito importante gerenciar os ativos e passivos na hora de decidir investir em qualquer coisa.

Antes de qualquer investimento, é preciso pesar ativos e passivos para poder saber se a aplicação vai ser vantajosa. Imagine que você vai adquirir uma pequena indústria cujos gastos com as máquinas e contas obrigatórias (passivos) são superiores ao rendimento dos ativos. Se investimento não apresenta rendimento positivo a curto prazo e, mesmo em um tempo mais extenso, é preciso fazer os cálculos para saber quando o empreendimento será ao menos autossuficiente.

Ainda assim, é sempre importante – no caso de pouca experiência com questões financeiras – contar com a ajuda de profissionais que possam auxiliar na gestão dos ativos e passivos buscando, justamente, o equilíbrio entre ambos.
Como sempre estou à disposição casa haja alguma pergunta.
Uma semana bem produtiva para todos!

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Fonte: Gazeta News