Mais de 2000 pessoas passam a noite nas ruas ou em abrigos em Broward

Nesse inverno, o condado de Broward tem, em qualquer noite, mais de 2.000 pessoas passando a noite nas ruas ou em abrigos, de acordo com a contagem Point-In-Time (PIT) feita por órgão do condado.

A contagem é uma pesquisa anual de pessoas que dormem nas ruas e em abrigos em uma única noite exigida pelo Departamento de Habitação e Desenvolvimento Urbano dos EUA (HUD).

As informações coletadas da pesquisa não apenas fornecem uma breve descrição da falta de moradia em Broward, mas também ajudam o HUD a determinar como financiar as áreas de serviços para pessoas desabrigadas.

No entanto, de acordo com Shira Fowlkes, coordenadora do PIT de Broward, os números de uma única noite não capturam totalmente a falta de moradia na área. Isso porque fatores externos como o clima ou a disposição de um sem-teto de participar da pesquisa podem influenciar nos números.

Além disso, a definição de desabrigados do HUD não inclui pessoas que estão instáveis, os chamados “couch surfing”, que experimentam um período de falta de moradia durante a vida. Estas não seriam contadas como desabrigadas pelo HUB.

O distrito escolar de Broward identificou mais de 2.000 crianças instáveis ​​que não seriam contadas como desabrigadas, mas estão em situação de vulnerabilidade social.

Um grupo chamado de “Força Tarefa para Acabar com os Sem-Abrigo no Condado de Broward” é responsável por mapear a população desabrigada. Eles conhecem o tipo de pessoa e sabem onde são formados os acampamentos – lugares que são conhecidos por terem indivíduos sem lar.

“Esse é o primeiro lugar com o qual começamos. Nós vamos tentar entrevistá-los. Além disso, nossos voluntários dirigem por aí para tentar encontrar pessoas que pareçam estar desabrigadas”, explica.

Como parte da estratégia, o grupo vai também a locais que servem refeição gratuita a essa população. “Os locais de refeição têm um público mais cativo, então você meio que sabe que as pessoas que estão lá são mais do que provavelmente sem-teto ou correm o risco de ficarem desabrigadas”, aponta.

O número atual foi reduzido pela metade nos últimos oito anos e tem oscilado muito. A coordenadora explica que essa diferença se deve, em grande parte, ao clima.

“Ou nós temos noites frias ou temos chuva, ou temos tempo frio e chuva, quando o povo se esconde- e então um ano nós tivemos uma de nossas sedes sendo atingidas por um tornado. O ano em que os números subiram, a que você está se referindo, é o ano em que tivemos um clima maravilhoso. A temperatura na casa dos 70 graus F e estava ensolarado – muito mais fácil para encontrar pessoas na rua. Já os anos em que está frio ou chuvoso durante o mapeamento – é quase como uma cidade fantasma”, salienta.

Com o intuito de verificar se há muita diferença, a primeira noite da contagem deste ano vai acontecer nesta quarta-feira, 23 de janeiro. As informações são da WRLN.

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Fonte: Gazeta News