Com a promessa de novas tarifas, importadores começaram uma corrida para garantir que suas mercadorias cheguem aos EUA antes que as novas taxas entrem em vigor. Empresas de logística relatam que clientes, de varejistas a fabricantes, estão “acelerando” o envio de produtos para evitar pagar mais. O presidente eleito Donald Trump anunciou que as tarifas podem variar de 10% a 20% sobre todas as importações e chegar a até 100% para produtos da China.
Esse movimento impulsionou as ações de empresas de transporte rodoviário e ferroviário, que esperam aumento na demanda por frete. Por outro lado, no setor marítimo, empresas como a Maersk caíram na bolsa, pois investidores temem que menos empresas queiram importar com tarifas tão altas, o que reduziria o volume de comércio. Muitos observam que o cenário lembra 2018, quando Trump também impôs tarifas pesadas e as empresas “adiantaram” importações.
Especialistas dizem que essa incerteza pode ser negativa para o comércio, mas que as empresas vão, sim, correr para trazer o máximo possível antes das novas tarifas. A grande dúvida é como ficará o volume de importações depois que essas taxas entrarem em vigor e se isso vai desacelerar o comércio global.
Trump também deu a entender que quer revisar o USMCA (o acordo entre EUA, México e Canadá que substituiu o NAFTA). Isso pode preocupar empresas que operam entre EUA e México, pois qualquer mudança pode impactar a logística e os investimentos feitos entre os dois países.
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Fonte: AcheiUSA