Jakelin Caal Maquin, 7 anos, morreu no dia 8 deste mês também sob custódia do CBP. Foto: CNN.
Um menino da Guatemala de 8 anos morreu no final da noite de Natal sob custódia da US Customs and Border Protection (Alfândega e Proteção de Fronteiras), segundo informações da própria agência. É a segunda criança guatemalteca a morrer sob custódia do CBP neste mês.
O deputado Joaquin Castro, presidente eleito da bancada hispânica do Congresso, identificou a criança em uma declaração como Felipe Alonzo-Gomez.
O garoto, que foi detido com o pai, morreu pouco antes da meia-noite do dia 24 no Centro Médico Regional Gerald Champion, em Alamogordo, Novo México, a cerca de 150 km ao norte da fronteira em El Paso, Texas.
A criança mostrou sinais de que estaria doente na segunda-feira e foi levada, junto com o pai, para o hospital onde foi diagnosticado com resfriado e febre. A criança ficou em observação por 90 minutos e, após os médicos receitarem amoxicilina e ibuprofeno, foi liberado à tarde.
O menino foi levado novamente ao hospital na noite de segunda apresentando náuseas e vômito e morreu horas depois, informou o departamento de imigração.
A agência disse que a causa da morte ainda não foi determinada e que notificou o Departamento de Segurança e o governo da Guatemala.
No início do mês, uma menina de 7 anos, também da Guatemala,morreu após ser apreendida por agentes de fronteira.O corpo de Jakelin Caal foi levado para seu vilarejo natal na Guatemala na segunda-feira, véspera do Natal.
CBP anuncia mudanças na política
Na esteira da morte do menino, o CBP anunciou uma série de mudanças relacionadas a custódia de menores ainda na noite de terça-feira, 25.
- Primeiro – a Patrulha de Fronteira está realizando exames médicos secundários em todas as crianças sob custódia e custódia do PFC, com enfoque especial em crianças menores de 10 anos;
- Segundo – a Patrulha de Fronteira está trabalhando com o Departamento de Imigração e Alfândega nas opções disponíveis para transporte dos menores para os Family Residential Centers (Centros Residenciais da Família) e liberação supervisionada, disse a CBP. A agência também está revisando outras opções de custódia para aliviar problemas de capacidade no setor El Paso, como trabalhar com organizações não-governamentais ou parceiros locais para moradias temporárias;
- Terceiro – o CBP está considerando opções de assistência médica com outros parceiros do governo, disse a agência. Isso poderia incluir o apoio da Guarda Costeira, bem como possivelmente mais ajuda do Departamento de Defesa, FEMA, Saúde e Serviços Humanos, e os Centros de Controle e Prevenção de Doenças.
- Quarto – o CBP está revisando suas políticas com um foco particular no cuidado e custódia de crianças menores de 10 anos, tanto na internação quanto depois de 24 horas sob custódia, disse a agência.
Com informações da CNN.
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Fonte: Gazeta News