Baixa vazão do Rio Iguaçu impacta paisagem das Cataratas; FOTOS

Baixa vazão do Rio Iguaçu impacta paisagem das Cataratas — Foto: Francielle Lopes/RPC Foz do Iguaçu

A baixa vazão do Rio Iguaçu tem impactado o cenário das Cataratas do Iguaçu, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. Com o fluxo menor, os paredões e pedras ao longo do leito estão mais aparentes. Veja as fotos na reportagem.

Na madrugada desta segunda-feira (10), o volume de água chegou a 398 mil litros por segundo, o que representa um quarto da vazão normal que é de 1,5 milhão de litros, conforme dados da Companhia Paranaense de Energia (Copel).

A baixa vazão, no entanto, não interferiu na visitação do Parque Nacional do Iguaçu. Entre a sexta-feira (7) e o domingo (9) mais de 25,6 mil pessoas passaram pelo local durante o feriado de Páscoa.

Baixa vazão do Rio Iguaçu impacta paisagem das Cataratas — Foto: Francielle Lopes/RPC Foz do Iguaçu

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O dia de maior visitação foi a sexta-feira, com 11,1 mil turistas, segundo a assessoria do parque. O movimento no período foi 10% maior que de 2022, quando a unidade recebeu cerca de 23, 1 mil pessoas.

Em comparação a 2019, ano com maior visitação da história do local, a recuperação foi de 83%. Na época, cerca de 30,5 mil pessoas visitaram as quedas no feriado de Páscoa.

Turistas dos 26 estados brasileiros e do Distrito Federal visitaram o parque. Cerca de 12 mil estrangeiros, de 55 diferentes nacionalidades também visitaram as quedas no feriado.

Baixa vazão do Rio Iguaçu impacta paisagem das Cataratas — Foto: Francielle Lopes/RPC Foz do Iguaçu

Conforme o Parque Nacional do Iguaçu, são 275 saltos catalogados, o que dá às cataratas o título de maior conjunto de quedas d’água do mundo.

A altura das quedas varia de 40 a 80 metros, podendo atingir mais de 100 metros dependendo da vazão do Rio Iguaçu. Saiba mais sobre a vazão das Cataratas abaixo.

O formato das Cataratas do Iguaçu lembra uma “ferradura”. As quedas se estendem por 2,7 quilômetros: 800 metros localizados no Brasil e 1,9 quilômetro na Argentina.

Assim, 70% das quedas pertencem ao lado argentino e 30% ao lado brasileiro. A divisão entre os países é feita pela Capitania Fluvial.

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Fonte: G1

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