A cronologia dos 10 dias que pararam o Brasil

Direito de imagemReutersImage caption A polícia e o Exército têm escoltado caminhões de combustíveis para garantir o abastecimento de postos, mas ainda há escassez para o consumidor Pouco a pouco, o Brasil começou nesta quarta-feira a se recuperar dos efeitos causados pela greve dos caminhoneiros, que durou dez dias e paralisou serviços como fornecimento de combustíveis e distribuição de alimentos e insumos médicos, levando o país à beira do colapso.

A categoria parou no dia 21 de maio para exigir uma redução nos preços do óleo diesel – que subiram mais de 50% nos últimos 12 meses. A principal reivindicação era que os impostos que incidem sobre o combustível, como o PIS-Cofins. Eles também exigiam a fixação de uma tabela mínima para os valores de frete.
Ao longo da greve, discursos anticorrupção também se juntaram às bandeiras defendidas pelo movimento, que em poucos dias se tornou expressivo e provocou impactos à população, em diversos segmentos. Alguns grupos de manifestantes passaram a expressar apoio a um golpe militar.

‘Sociedade aceitou o próprio sufocamento para demonstrar revolta contra o sistema político’, diz filósofoOCDE reduz previsão de crescimento do Brasil e diz que país paga benefícios a famílias ‘que não são pobres’Com caminhões parados, bloqueando parcialmente as rodovidas, combustíveis deixaram de ser entregues em diversos postos e outras atividades que esperavam matérias-primas e produtos essenciais, como alimentos, também acabaram desabastecidos.

Fonte: BBC