Economista do Banco Mundial nega irregularidades em ranking

14/01/201816h05O economista que foi responsável por elaborar um ranking de competitividade que gerou polêmica no Chile negou que tenha havido irregularidades no processo de avaliação do país, minimizando uma , Paul Romer.
“Todo o processo foi realizado em um contexto de transparência e abertura”, afirmou o economista Augusto López-Claro, em declarações publicadas neste domingo (14) pelo jornal chileno “El Mercurio”.
López-Claro viu-se envolvido na polêmica depois que Paul Romer disse no sábado (13) ao “The Wall Street Journal” que foram feitas seguidas alterações no relatório durante os últimos quatro anos.
A metodologia utilizada para a medição teria sido constantemente modificada, mostrando uma menor competitividade no Chile durante o governo da socialista Michelle Bachelet (2014-2018). Romer pediu desculpas e anunciou que os números dos últimos quatro anos serão corrigidos.
O economista reconheceu que, nos últimos quatro anos, os indicadores do ranking estiveram sujeitos a mudanças significativas de metodologia, que aconteceram após consultas realizadas dentro e fora do Banco Mundial.
López-Claro descartou uma orientação política nos resultados do ranking. Ele explicou que a queda do Chile se deveu aos investimentos menores registrados nos últimos anos e ao fato de sua legislação ter “uma série de características que incorporam restrições a mulheres”.

Fonte: Folha de S.Paulo