Três razões que farão da viagem do papa ao Chile a mais difícil que ele já fez

Direito de imagemGetty ImagesImage caption Papa Francisco terá turnê ‘nada fácil’ pela América Latina, como reconheceu secretário do Vaticano Quando o cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado do Vaticano, disse que a visita do papa Francisco à América Latina “não seria fácil”, ele não estava exagerando. A 22ª viagem papal será alvo de um grau sem precedentes de hostilidade – e justamente no seu continente natal.

Francisco chega nesta segunda-feira ao Chile, em um momento delicado para a Igreja Católica. O país, que recentemente aprovou leis para descriminalizar o aborto e reconhecer uniões civis homossexuais, ainda digere as acusações de que quase 80 clérigos chilenos teriam abusado sexualmente de menores desde 2000.
Além disso, é no Chile que Francisco tem a menor aprovação em todo o continente: recebeu dos chilenos a nota de 5,3 em uma escala de zero a dez (no Brasil, a nota dele é 8,0). Com isso, não chegou a surpreender o pedido do papa, antes de embarcar, para que sua congregação “reze por ele” durante sua visita chilena.

O empresário com síndrome de Down que criou um negócio milionárioQuatro ideias de brasileiro em prêmio global para recuperar escola dominada por violênciaEstima-se que mais de 60% da população do Chile se identifique como cristã, sendo 45% católica, mas trata-se também do segundo país mais secular da América Latina.

Fonte: BBC