‘Você quer ser minha família?’: como as redes sociais têm incentivado a adoção de jovens ‘esquecidos’ nos abrigos

Direito de imagemArquivo pessoalImage caption Eliene, o marido, Pierre, e Camili: dois meses após visualizar fotos e vídeo da menina na internet, o casal iniciou o período de convivência para adotá-la “Eu olhei aquela foto, depois cliquei no vídeo e senti que ela já era a minha filha, que eu sempre fui a mãe dela e que a gente só estava separada.”

A operadora de telemarketing Eliene Cristina Magalhães, de 28 anos, e o marido, o jornalista e servidor público Carlos Pierre, de 31, viam a menina se movimentar em frente à câmera, sorrir, abraçar e “trocar a fralda de uma bonequinha”.
“Apesar das limitações que ela tem, é uma criança muito doce e pode completar sua família”, sugeriam a voz e as legendas em um vídeo de 1 minuto e 28 segundos que assistiam em casa, em Uberlândia, Minas Gerais – e que aproximariam, surpreendentemente, as vidas dos três.

Eliene não esquece: seus olhos estavam fixados em Camili.
Espera por uma chance
Diagnosticada com retardo mental moderado, a menina morava a mais de 1 mil quilômetros de distância, em Viana, no Espírito Santo.

Fonte: BBC