Alentejo: uma vinícola imperdível no interior de Portugal

Pastéis fritos na hora recheados com o cremoso queijo de Serpa. Tartar de beterraba com cubinhos de queijo de cabra fresco. Peixinhos da horta com uma tempurá sequinha e crocante. Coelho cozido lentamente com ovo à baixa temperatura.

Dois pastéis fritos servidos numa louça em terracota
Pastéis recheados com queijo de Serpa: abrindo os trabalhos (Bruno Barata/Reprodução)
Panelinha de ferro entreaberta que permite ver o recheio cremoso de carne desfiada de coelho com um ovo com a gema mole e coentros por cima
Coelho com ovo à baixa temperatura: o campo à mesa (Bruno Barata/Reprodução)

Do lado de fora das paredes de vidro do teto ao chão, um mar de vinhedos que sobe e desce as colinas alentejanas e imprime desenhos geométricos na paisagem. Tim-tim – com o vinho da casa, claro!

Garrafa de vinho mergulhada num balde com gelo
Vinho para acompanhar: da casa, claro (Bruno Barata/Reprodução)
Fileiras de vinhedos subindo uma colina, com uma árvore no topo e o céu azul
A paisagem do lado de fora da janela: geometria de vinhedos (Bruno Barata/Reprodução)

Estamos na Vidigueira, no Alentejo interior, terra de temperaturas extremas e terroir celebrado. A exatos 200 quilômetros de Lisboa, a Quinta do Quetzal é uma vinícola que produz bons vinhos, mas não apenas.

Sala de um restaurante com piso de madeira, pequenas mesas com cadeiras brancas, luminárias pendendes e um grande painel de azulejos coloridos com desenhos de plantas tropicais ao fundo
O lindo salão do restaurante, com um colorido painel de azulejos ao fundo (Bruno Barata/Reprodução)

A comandar a cozinha (que tem o feito raro de ficar aberta ininterruptamente das 11h às 22h de quarta a domingo), o chef João Mourato propõe uma cozinha delicada que faz jus às delícias locais, com receitas perfeitas para dividir.

O chef João Mourato, um jovem de barba e cabelos pretos, em frente a um painel de azulejos coloridos
O chef João Mourato: interpretação das delícias locais com ares mais moderninhos (Bruno Barata/Reprodução)

Antes – ou depois – das horas que vai dedicar à mesa, reserve um tempinho para explorar uma preciosidade local: a galeria de arte contemporânea que tem sempre interessantes exposições.

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Edifício moderno de paredes coloridas, com uma pessoa descendo as escadas
O caminho para a galeria de arte: sempre boas exposições de grandes artistas (Bruno Barata/Reprodução)
Salas de uma galeria de arte com paredes brancas e alguns quadros coloridos nas paredes, com uma mulher a observá-los
Por dentro da galeria de arte: sonho de um casal de mecenas holandeses (Bruno Barata/Reprodução)

É que a quinta nasceu do sonho de um casal de mecenas holandeses, donos de uma das maiores coleções privadas do mundo.

Na saída (ou na entrada, dependendo da fome) uma lojinha aguarda com uma curadoria simpática de produtos portugueses – além dos vinhos da casa (pergunte sempre pelas safras especiais, que podem estar guardadas a sete chaves), há azeites, chás, sabonetes, favos de mel e outras delícias.

Mesa de uma loja cheia de produtos, com algumas pessoas a observá-los
A lojinha local: produtos tipicamente portugueses (Bruno Barata/Reprodução)

Antes de pegar a estrada novamente (Beja, Évora e Monsaraz ficam num raio a ser considerado), deixe-se perder pelos vinhedos rumo ao topo da colina. Lá no alto, onde ficam imponentes sobreiros, a artista escocesa Susan Philipsz projetou uma instalação sonora em três canais – cada um instalado numa árvore. Basta chegar lá para acionar o seu mix de rondas inglesas medievais mixadas a arranjos contemporâneos e o que já era pura poesia fica ainda mais mágico.

Mulher de roupas coloridas observa os vinhedos que sobem e descem as colinas à sua frente
A paisagem vista do alto da colina, onde está a obra da artista Susan Philipsz: imperdível (Bruno Barata/Reprodução)

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Fonte: Viagem e Turismo