O novo coronavírus fez cerca de 500 vítimas fatais e a obesidade mata 17,5 milhões de pessoas por ano

O que está acontecendo hoje no mundo mostra muito bem o quanto a saúde não é bem compreendida. Estamos vivendo uma onda de quarentenas, questionamentos se pessoas devem ser retiradas ou não da China, se devem ou não ser isoladas. Claro que toda essa preocupação tem fundamento e precisa acontecer, mas me chama muito a atenção o quanto nada é feito em relação à obesidade, que é uma doença que mata muito mais gente; e isso já ocorre há muito tempo.

Podemos pensar de várias formas. Podemos pensar que estão preocupados com o que esse vírus pode se tornar, ou com a economia de um país do tamanho da China e a potência comercial que esse país representa.

Mas, mesmo assim tenho minhas dúvidas. Vejamos alguns números interessantes.

A Shell Oil repassou para as bombas de gasolina 4,5 bilhões de dólares no preço da gasolina devido aos prejuízos causados pelos seus funcionários que, por serem obesos, apresentaram mais problemas e custos. Outro ponto interessante a se notar é que se as pessoas fossem tão magras quanto em 1960, estaríamos hoje deixando de queimar bilhões de litros de gasolina por excesso de peso nos aviões, carros e caminhões. Isso tudo porque além das pessoas serem mais pesadas e exigirem mais potência dos motores, as roupas são maiores, os sapatos são maiores, tudo é mais pesado. Nesse ponto até o planeta sofre com a obesidade.

O custo de tratamento de pessoas obesas é muito maior. Uma pessoa obesa custa para o governo americano cerca de US$3,600.00 por ano e uma pessoa não obesa custa US$512.00. E claro que você sabe que não é o governo que paga, são nossos impostos. Isso tudo leva a um aumento no preço dos planos de saúde, remédios, atendimentos de emergência e tudo mais.

As pessoas obesas têm mais “sick days” e menos produtividade quando estão desenvolvendo outras enfermidades como: dores articulares e nas costas, diabetes, depressão, cardiopatias e câncer.

Me parece muito triste pensar que muitas pessoas não estão sendo ajudadas como poderiam se a obesidade fosse levada à sério, como o corona vírus está sendo. Cidades e aeroportos estão sendo fechados para tentar conter uma epidemia mundial, e o governo ainda fica discutindo se as informações nutricionais relevantes devem ou não serem colocadas nas embalagens dos produtos alimentícios industrializados. Quantas pessoas deixariam de comer tantos doces se nas embalagens estivesse escrito simplesmente que esse produto tem X% de excesso de gordura, ou X% de excesso de açúcar. Poderia ainda ter uma informação como: 4 biscoitos – ou bolachas- correspondem à energia gasta em X tempo de corrida. Já imaginaram o quanto isso iria realmente esclarecer para as pessoas o que significa o alimento que estão ingerindo? Penso que alertar e esclarecer a população que a obesidade mata mais que qualquer gripe, e que é preciso tomar providencias sérias, não seria mais custoso do que está sendo tudo que é feito para parar o corona vírus.

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Fonte: Gazeta News