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Policial pode pegar prisão perpétua por tráfico de drogas em NY

Foto12 Yessenia Jimenez Policial pode pegar prisão perpétua por tráfico de drogas em NY
Yessenia Jimenez traficava drogas em Nova York e Boston (MA) e o esquema foi descoberto em janeiro de 2018

Yessenia Jimenez e o namorado dela, Luís Soto, armazenavam quilos de heroína, fentanyl e cocaína no apartamento do casal

Na quinta-feira (7), uma policial que ajudou uma quadrilha de traficantes de drogas e tentou evitar ser presa alegando que “estava a trabalho” foi considerada culpada por um júri federal. A réu Yessenia Jimenez, de 32 anos, e o namorado dela, Luís Soto, usavam o apartamento onde o casal morava para armazenar quilos de heroína, fentanyl e cocaína traficados do México, além de milhares de drogas resultantes da venda de drogas, detalharam os promotores públicos.

Ela traficava drogas em Nova York e Boston (MA) e o esquema foi descoberto em janeiro de 2018, quando o número do telefone dela apareceu no histórico de telefonemas de um suspeito de traficar drogas em Queens (NY). Em março de 2018, ela e o namorado encontraram agentes da Procuradoria Pública (DEA) e do Departamento de Polícia de Nova York (NYPD) esperando na portaria do prédio deles. O casal retornava de uma viagem a Massachusetts, onde se encontraram com um traficante de heroína.

O cabo da pistola dela de serviço, uma Glock 9 mm, estava fora da bolsa, cheia com US$ 25 mil em dinheiro. Jimenez disse aos agentes que estava “a trabalho”, o que os promotores públicos interpretaram que ela alegava estar atuando como policial.

Soto e outros 4 membros da quadrilha assumiram a culpa. Jimenez foi considerada culpada durante o julgamento de 1 semana na Corte Federal de Manhattan.

Jimenez foi contratada como patrulheira de conjuntos habitacionais em South Bronx (NY) e ingressou no NYPD em 2015.

“Simplesmente, Jimenez era uma traficante trajando um uniforme de policial”, disse o Promotor Público Geoffrey Berman.

Yessenia poderá ser condenada à pena mínima obrigatória de 10 anos de prisão e possível prisão perpétua.

Fonte: Brazilian Voice