Quais os principais mitos sobre emagrecimento?

Quando se fala em emagrecimento, o número de simpatias, chás chapa barriga, chás emagrecedores, plantas milagrosas e outras invenções é impressionante. E foi assim que o American College Sports Medicine resolveu listar e explicar os principais mitos (1). Então vamos dar uma olhadinha no que é considerado mito pelos estudiosos?

Mito número 1. Atribuir porcentagem à participação da dieta e do exercício no emagrecimento. A maioria das pessoas acredita que dieta seja 80% do emagrecimento e exercícios apenas 20%. Mas a verdade é que a contribuição maior é relativa ao que você faz mais porque no final das contas o que conta é o déficit calórico. Então coma menos e mova-se mais.

Mito número 2. Se eu me exercitei preciso comer mais. Sem dúvida não. Se o objetivo é emagrecimento, o déficit calórico precisa estar presente. Aumentar a ingestão vai atrapalhar. Mas, não vamos esquecer que melhorar a qualidade dos alimentos é tão importante quanto a quantidade de alimento. Tentar eliminar ao máximo os alimentos industrializados é fundamental. É importante também mensurar de forma correta. A maioria das pessoas acredita que fazem muito exercício e que comem pouco, mas na realidade é ao contrário. Os exercícios não gastam tanta energia assim e os alimentos têm muita energia.

Mito número 3. Os exercícios que “queimam” mais energia são de alta intensidade e longa duração. Bem, é preciso deixar claro que esses exercícios queimam sim muitas calorias, mas apenas pessoas muito bem treinadas conseguem fazer esse tipo de exercícios. Normalmente essas pessoas não precisam emagrecer justamente por se exercitarem muito para terem alcançado esse nível de desempenho e porque ainda treinam. Qualquer exercício é capaz de aumentar o gasto calórico e, claro, depende da intensidade, de frequência que você pratica e o tempo que fica praticando. Porém, se você aumenta a intensidade, o volume fica comprometido. Afinal, ficar fazendo exercício intenso por muito tempo é para poucos e bem treinados.

Mito número 4. É preciso mudar radicalmente e rapidamente. Não é bem assim. Todas as mudanças radicais tendem a ser muito difíceis e permanecer nas novas regras se torna um tormento. As pessoas largam os novos hábitos antes mesmo de completar um mês. Todas as mudanças devem ser iniciadas aos poucos e as dificuldades respeitadas. A frase: as pessoas não são iguais é um clichê, porém verdadeira. O que uma pessoa inclui na rotina com facilidade não é o mesmo para outra pessoa e isso deve ser respeitado.

Chegamos então naquele momento de dizer que generalizações são erradas na maioria das vezes. Quando algo complexo é generalizado, os erros se repetem e se multiplicam. O que é bom e certo para uma pessoa não é necessariamente bom e certo para outra, sempre. Por exemplo, correr é uma modalidade de exercícios que gasta muitas calorias, mas não pode ser prescrita para todas as pessoas que desejam emagrecer. As pessoas que desejam emagrecer, normalmente estão muito pesadas e as articulações e ligamentos não irão aguentar a sobrecarga. A prescrição de exercícios e de alimentos sempre deverá ser feita após uma minuciosa análise de cada pessoa.

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Fonte: Gazeta News