Ranking 2019: melhores países para viver a aposentadoria

A Internacional Living faz, anualmente, um ranking para classificar os melhores países para viver depois da aposentadoria. Saiba quais foram os eleitos de 2019.

10º lugar: Espanha

Granada, Espanha Vista da cidade de Granada, na Espanha

Vista da cidade de Granada, na Espanha (Pixabay/Pixabay)

Mesmo tendo descido um lugar no ranking em relação a 2018, a Espanha continua sendo uma ótima opção de país para se viver aposentado. Tantos os serviços públicos de saúde quantos os planos privados se destacam pela acessibilidade. Isso reflete diretamente no estilo de vida da Espanha, que recebeu pontuação de 93/100 nas pesquisas.

A pesquisa destacou também o preço dos alimentos, chegando a custar 60 centavos de dólar o quilo (aproximadamente 2 reais). O mercado imobiliário tem um dos melhores preços da Europa Ocidental, permitindo que um casal viva confortavelmente por cerca de $2.500* — equivalente a R$10.000.

O país também é conhecido por ser pioneiro nas ações de inclusão de minorias — o casamento de pessoas do mesmo sexo foi legalizado em 2005.

9º lugar: Tailândia

Tailândia Um país perfeito para quem não gosta de clima e mares frios

Um país perfeito para quem não gosta de clima e mares frios (Pixabay/Pixabay)

O país de cidadãos simpáticos e amigáveis reapareceu no ranking em 9º lugar. Suas cidades modernas e tecnológicas permitem que os aposentados vivam confortavelmente no sul da Ásia com um baixíssimo custo de vida. Alimentos e produtos de limpeza quase não pesam no orçamento e, na maioria das vezes, você pode pedir para entregar em casa, sem custo. As consultas nos hospitais modernos chegam a custar US$10 (cerca de R$40).

As cidades da Tailândia são ensolaradas e o país não chega a enfrentar invernos rigorosos como a maioria dos lugares da Europa. O clima agradável pode ser aproveitado com viagens pelo continente — é barato voar e se hospedar pela Ásia.

De brinde, o país oferece uma cultura única e original: por não ter sido colonizado pelo Ocidente, há muita coisa para se ver e sentir na Tailândia.

8º lugar: Peru

Machu Picchu, Peru O país oferece facilidades para viajar e uma intensa vida cultural. Na imagem, Machu Picchu

O país oferece facilidades para viajar e uma intensa vida cultural. Na imagem, Machu Picchu (Pixabay/Pixabay)

Subindo duas posições do ranking do ano passado para cá, a qualidade de vida peruana vem se destacando para os aposentados. 

Além do turismo, o Peru oferece uma culinária excepcional, com diversas cevicherias e picanterias espalhadas pelo país. Refeições custam a partir de US$2.50 (R$9), com bebida inclusa.

Os aluguéis conquistaram uma pontuação de 93/100. É possível viver tranquilamente com R$7.000* (US$2.000) na maior parte do país, segundo a pesquisa.

7º lugar: Portugal

Lisboa, Portugal O país ficou em 4º lugar no Global Peace Index. Na imagem, Lisboa

O país ficou em 4º lugar no Global Peace Index. Na imagem, Lisboa (Pixabay/Pixabay)

O país manteve seu lugar no ranking. Para os brasileiros, a vantagem é encontrar a facilidade de se comunicar por conta do idioma. Assim como na Tailândia, os moradores de Portugal são mundialmente conhecidos por acolherem bem os estrangeiros.

No Global Peace Index de 2018, Portugal ficou em 4º lugar, sendo um país de destaque no quesito segurança. A economia do país vai muito bem e ficou com uma média de 94,6 nos índices do ranking (desenvolvimento, governança e oportunidades).

6º lugar: Colômbia

Salento, Colômbia Os colombianos são anfitriões natos e muito acolhedores. Na imagem, a cidade de Salento

Os colombianos são anfitriões natos e muito acolhedores. Na imagem, a cidade de Salento (Pixabay/Pixabay)

Começando com uma boa notícia: o país conseguiu nota 92/100 em “Comprando e Investindo”, um dos quesitos financeiros do ranking, e se manteve na mesma posição do ano passado.

A Colômbia tem o 22º melhor de sistema de saúde do mundo, segundo ranking da Organização Mundial de Saúde, ficando na frente do Canadá (30º lugar) e dos Estados Unidos (37º colocado).

5º lugar: Malásia

Kuala Lumpur, Malásia A comida de rua é considerada “a melhor da Ásia”. Na foto, a capital Kuala Lumpur

A comida de rua é considerada “a melhor da Ásia”. Na foto, a capital Kuala Lumpur (Pixabay/Pixabay)

Entre praias, ilhas e florestas tropicais, o país se mostra um oásis para quem quer relaxar depois de trabalhar por tantos anos. Um casal pode viver confortavelmente com cerca de R$7.000* ($1.800) e os custos de vida são baixos, englobando alimentação e custos de saúde.

Outra facilidade são as placas de trânsito na língua malaia e em inglês, pois as leis são baseadas no sistema britânico, então é fácil se locomover sem ter domínio da língua oficial do país. O inglês, na Malásia, é considerado a primeira língua “não oficial”, ou seja, vários de seus moradores conseguem se comunicar e facilitar a vida dos que acabaram de chegar.

Além de tudo, é fácil voar pelo continente para conhecer o resto da Ásia. Um voo para a Tailândia, por exemplo, tem duração média de 1h30 e sai em torno de $43 (cerca de R$161).

4º lugar: Equador

Cuenca, Equador Destino preferido dos aposentados norte-americanos, o Equador aparece na quarta posição por vários motivos. Na imagem a cidade de Cuenca

Destino preferido dos aposentados norte-americanos, o Equador aparece na quarta posição por vários motivos. Na imagem a cidade de Cuenca (Pixabay/Pixabay)

O quarto país da lista, que se manteve sua posição no ranking, conquistou nota 97/100 na avaliação de governo na pesquisa, 94/100 em oportunidades de trabalho e 93/100 em visto e moradia. Pelos números, é possível analisar que o país da América do Sul é exemplar para abrigar recém-aposentados.

O Equador é composto por uma mistura de cultura inca, indígena e espanhola, dispondo de um rico repertório cultural e mistura de saberes.

Para quem não gosta de calor, é possível diversificar ao máximo o cenário no país: você pode alugar um lugar no litoral, aproveitar um clima temperado perto dos Andes, morar em pequenas vilas ou ainda em grandes cidades. Há lugares para todos os gostos!

O país é grande produtor de alimentos: você pode comprar tudo fresco e com preços baratos. Além de tudo, viver sem carro é uma escolha ótima para quem deseja morar no Equador. As passagens de ônibus custam em torno de R$1 e uma corrida de táxi fica em torno de R$7 e R$18.

3º lugar: México

Teotihuacan, México O México é lembrado pela especialmente pela sua “vida vibrante e sua cultura”. Na foto, a zona arqueológica de Teotihuacan

O México é lembrado pela especialmente pela sua “vida vibrante e sua cultura”. Na foto, a zona arqueológica de Teotihuacan (Pixabay/Pixabay)

Mesmo caindo uma posição de 2018 para cá, o país ainda é uma ótima opção para se viver aposentado.

Merecendo sua pontuação 97/100 na categoria “Benefícios e Impostos”, o México oferece um cartão nacional para as pessoas de terceira idade que garante descontos de 10 a 20% em vários serviços do país.

Estrangeiros costumam se mudar para Chapala ou San Miguel de Allende, lugares conhecidos pela receptividade. Um casal consegue viver com um orçamento médio de R$5.500 a R$11.000*, contando aluguel e serviço médico. O governo disponibiliza duas possibilidades de convênio de saúde que são acessíveis e oferecem um serviço de qualidade.

A variedade cultural do país se traduz em uma infinidade de manifestações artísticas e festividades religiosas. E ainda é possível escolher a qual clima você se encaixa mais: entre quente e úmido, quente e abafado ou ainda, em temperaturas de clima temperado (como em San Miguel Allende).

2º lugar: Costa Rica

Costa Rica O clima tropical, o custo de vida baixo, o atendimento médico acessível e de alta qualidade são pontos de destaque do país

O clima tropical, o custo de vida baixo, o atendimento médico acessível e de alta qualidade são pontos de destaque do país (Pixabay/Pixabay)

A Costa Rica é exemplar no que diz respeito ao tratamento de aposentados. Alcançando pontuação máxima no quesito “Estilo de vida saudável” no ranking, o 2º lugar tem tudo para oferecer uma vida pós aposentadoria calma e acessível financeiramente.

A Costa Rica é conhecida por ter uma democracia estável, conseguindo pontuação 98/100 em “Governança”. Desde 1948, quando o exército foi extinto, o país adotou uma cultura pacífica com grandes investimentos em educação e saúde. Também é conhecido pelo respeito aos LGBTQI+, um bom sistema bancário e altos níveis de segurança para sua população.

Além de todas as qualidades do lugar, o lazer costuma ser pescar, jogar golfe, cavalgar e fazer yoga, garantindo uma vida pacífica e uma qualidade de vida das melhores.

1º lugar: Panamá

Panamá O Panamá conta com um amplo plano de descontos para aposentados

O Panamá conta com um amplo plano de descontos para aposentados (Javier Osores/Getty Images)

Com menos de R$10.000* por mês, é possível viver no paraíso para aposentados. O primeiro colocado do ranking subiu duas posições em um ano e não difícil entender os motivos. 

O programa de benefícios para aposentados, chamado Pensionado, é dos mais generosos. O plano inclui 25% de desconto em passagens de avião, 25% de desconto em contas de luz e ainda 50% de desconto em hospedagens de hotéis. O Panamá fica próximo aos Estados Unidos e oferece uma diversidade de cenários: de praias a montanhas e cidades grandes.

Para quem gosta do clima quente e tropical do país, há praias limpas, não lotadas e vistas paradisíacas.

E ainda, de fácil acesso: o Panamá recebeu nota 100 em “Visto e residência” no ranking e a mesma nota para “Descontos e Benefícios”. Existem muitos falantes de inglês morando no país e a moeda corrente é o dólar, facilitando o processo de mudança.

*Os valores de orçamento médio foram calculados pelo próprio Internacional Living e englobam custos de aluguel, contas de água, eletricidade, gás e celular, internet, TV a cabo, entretenimento e alimentação. O cálculo varia para cada país.

** Os critérios da avaliação: vida financeira (facilidade de comprar e vender casas; preços de aluguéis e facilidade de encontrar imóveis; descontos para aposentados; e custo de vida), saúde (serviços médicos como exames, cirurgias, acesso a remédios; alimentação; clima), estilo de vida dos moradores (facilidade de conseguir visto de residência; adaptação à cultura local;  entretenimento) e o governo (desenvolvimento do país em relação a tecnologia e infraestrutura; liberdade pessoal, burocracias e sistema bancário; e possibilidade de empreender). Juntos, esses aspectos geraram uma nota média para classificar os países.

Fonte: Viagem e Turismo