Universidade de Miami procura voluntários para testar vacina contra o coronavírus

Fonte: Laboratorio pesquesa

A Escola de Medicina da Universidade de Miami está em busca de voluntários no Sul da Flórida para testar uma vacina contra o coronavírus. 

A vacina está na última fase de testes e os cientistas estão animados com os resultados.

A Escola de Medicina da Universidade é um centro de excelência em pesquisa para doenças infecciosas, especialmente HIV.  Por isso, o local foi escolhido para ser parte de um estudo liderado pelo Instituto Nacional de Alergia e doenças infecciosas para prevenção da COVID-19 em busca de potenciais vacinas.

A especialista em doenças infecciosas, Dra. Susanne Doblecki, vai liderar a equipe em conjunto com a Universidade, representada pela Dra. Maria Alcaide. De acordo com Doblecki, em Miami, mil pessoas receberão a potencial vacina contra o coronavírus desenvolvida pelo laboratório Moderna.

A vacina experimental foi a primeira testada nos Estados Unidos e já dá sinais promissores de ajudar o sistema imunológico contra a doença, quando os primeiros 45 voluntários receberam a vacina em março.

Conforme publicado no New England Journal of Medice a vacina potencialmente desenvolvida “neutraliza anticorpos do sistema sanguíneo a níveis comparáveis com os que foram infectados e curados. O sistema sanguíneo que tem moléculas importantes para combater a infecção”.

Os voluntários eram jovens adultos. Conforme relatos da Associated Press, a pesar da maioria ter relatado sintomas de gripe, como febre, esses efeitos colaterais foram temporários, não duraram mais que um dia e nenhum foi grave.

O Dr. Anthony Fauci, expert do Governo Americano, se mostrou bastante animado. “Os resultados são bastante promissores independentemente de como você queira analisar as informações”, analisa. Agora a vacina está na terceira etapa, a última, dos testes, que é a de teste em humanos. Nessa fase os cientistas querem saber se a vacina funciona e é segura.

De acordo com a Dra. Doblecki, se a vacina funcionar, as próximas perguntas são. “Ela protege a pessoa de ficar doente? Reduz a gravidade dos sintomas de uma pessoa infectada?”, detalha. Essas perguntas são importantes porque a vacina não é para curar uma pessoa que já está doente. Os testes devem começar no fim de julho e contar com 30 mil pessoas em todo o país para assegurar a eficiência, no que – de acordo com a Associated Press – é considerado o maior estudo no mundo para uma vacina em potencial. Com informações da Associated Press e do Miami Herald.

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