De acordo com o Departamento de Educação da cidade de New York (DOE, sigla em inglês), 43%…
De acordo com o Departamento de Educação da cidade de New York (DOE, sigla em inglês), 43% dos alunos falam um idioma diferente do inglês durante o ano letivo atual. Um programa de comunicação com as família imigrantes, que havia sido orçado para apenas um ano, foi renovado para 2023, mas não foi ampliado para os US$ 6 milhões solicitados pelos defensores.
As escolas da cidade estão se preparando para cortes no orçamento da educação no próximo ano fiscal – embora o prefeito Eric Adams não as chame assim, dizendo que as mudanças são apenas uma realocação de fundos com base no declínio das matrículas dos alunos.
Entre os programas que sobreviveram ao corte orçamentário, no entanto, está a iniciativa Immigrant Family Engagement, criada para preencher as lacunas de comunicação entre escolas e pais que não falam inglês fluentemente ou que se comunicam em um idioma fora dos nove em que os documentos do Departamento de Educação são traduzidos rotineiramente (árabe, bengali, chinês, francês, crioulo haitiano, coreano, russo, espanhol e urdu).
O orçamento do ano fiscal de 2022 da cidade incluiu US$ 4 milhões para o programa de um ano para melhorar a maneira como o DOE se comunica com as famílias imigrantes. O novo projeto foi criado, a pedido dos defensores, para ajudar as famílias que estavam tendo mais dificuldade em receber, entender informações e se envolver com as escolas de seus filhos durante as paralisações da pandemia.
“Este foi um programa multifacetado”, explicou Rita Rodriguez-Engberg, diretora do Projeto de Direitos dos Estudantes Imigrantes da AFC, “no qual o DOE criou um grupo de trabalho, do qual fazíamos parte”.
O grupo trabalhou para encontrar as maneiras mais eficazes de se comunicar com os pais imigrantes, incluindo enviar avisos para as casas das famílias; chegar às famílias por telefone, mensagens de texto ou chamadas robóticas; usando a mídia étnica local; lançar a primeira campanha municipal de tradução de documentos de Educação Especial; e parceria com organizações comunitárias voltadas para imigrantes para compartilhar uma variedade de atualizações do DOE.
No ano letivo de 2021-2022, por exemplo, 43% dos alunos falavam um idioma diferente do inglês em casa, de acordo com dados do DOE. No entanto, pouco se sabe sobre os pais desses alunos, pois o departamento não possui dados sobre a proficiência dos pais em inglês.
De acordo com uma análise de dados recentemente publicada pela Advocates for Children of New York (AFC), estima-se que 329.000 estudantes da cidade não têm pais que falem inglês fluentemente e 29.608 pais de alunos têm proficiência limitada em inglês e falam um idioma fora dos citados anteriormnte.
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Fonte: Brazilian Times