Ativistas pedem que legisladores aprovem projeto de lei ajuda indocumentados a pagar estudos na Pensilvânia

Os defensores dos imigrantes indocumentados da Pensilvânia se reuniram no Capitólio do estado…

Os defensores dos imigrantes indocumentados da Pensilvânia se reuniram no Capitólio do estado na segunda-feira, dia 25, e pediram aos legisladores estaduais que aprovassem uma legislação que permitiria que essas pessoas paguem taxas de matrícula estaduais em faculdades e universidades estaduais e se qualifiquem para receber ajuda da Agência de Assistência ao Ensino Superior.

Atualmente, a proposta, patrocinada pelos deputados democratas Peter Schweyer (Lehigh County), Danilo Burgos (Filadélfia) e Manuel Guzman Jr. (Berks County), está no Comitê de Educação da Câmara, controlado pelos republicanos, onde se estagnou desde junho.

Vinte e dois outros estados, incluindo os vizinhos Maryland, New Jersey e New York, aprovaram legislação semelhante, de acordo com Billy Reeves, da Casa San Jose, uma organização de recursos de imigração com sede em Pittsburgh.

Para se qualificar para receber a assistência sob a proposta, os estudantes imigrantes devem ter frequentado e se formado em uma escola de segundo grau da Pensilvânia, ou obtido seu GED, e estar matriculado em uma faculdade ou universidade estadual.

Reeves disse que com 160 mil residentes indocumentados do estado com mais de 16 anos de idade, o projeto aumentaria as matrículas e forneceria a receita extremamente necessária para as 14 universidades da Pensilvânia, que têm lutado para atrair e manter os alunos.

Reeves destacou que, para os indocumentados da Pensilvânia e suas famílias, a legislação proporcionaria um caminho para o ensino superior que lhes permitiria melhorar suas habilidades e avançar economicamente.

A maioria dos que se beneficiariam com o programa são “estudantes universitários de primeira geração – ou estão tentando chegar à faculdade, pelo menos, e vêm de ambientes de baixa renda”, disse Yeny Romero, da Pennsylvania Immigrant and Citizenship Coalition. Jose Ochoa, da Casa San Jose, disse que gostaria que mais alunos pudessem ter participado do protesto, mas não puderam, pois “provavelmente estavam trabalhando no telhado de alguém ou em um restaurante para servir a comunidade”. (com informações de Pittsburgh City Paper)


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Fonte: Brazilian Times