Baiana diz que foi impedida de vender acarajé em evento para brasileiros na Pensilvânia e teve prejuízo de mais de US $1…

Natural Eunápolis, na Bahia, Andréia Santos vive nos Estados Unidos há cerca de três anos,…

Natural Eunápolis, na Bahia, Andréia Santos vive nos Estados Unidos há cerca de três anos, com a filha de 11. Elas residem em cidade de Philadelphia, Pensilvânia. Neste final de semana, ela compartilhou em suas redes sociais que passou por uma situação que jamais enfrentaria. A baiana foi impedida de vender acarajé no Brazilian Day realizado na cidade onde mora, no dia 04.

De acordo com ela, isso lhe causou um prejuízo de US$ 10 mil, dinheiro gasto com ingredientes, maquinários, equipamentos e taxa para participar do evento.

Ela explicou ao site G1 que estava bastante ansiosa para participar do evento que reúne milhares de brasileiros em Philadelphia. “Foram meses de preparação, com papéis e licenças, semanas de trabalho e dinheiro investido para no final ir tudo para o lixo”, se revoltou.

De acordo com Andréia, ela comprou todos os produtos necessários para a receita e preparar os acarajés. Foram mais de 15 caixas de camarão fresco, cinco caixas de quiabo, 30 quilos de cebola, entre outros. A baiana esperava atender cerca de quatro mil pessoas.

Ela explicou que uma pessoa que fazia parte da organização do evento e que já costumava comprar acarajé dela foi quem a convidou. “Esta pessoa me passou, via WhatsApp todas as instruções que eu deveria fazer para poder participar do evento, me mandou os links da prefeitura da cidade, de como que eu deveria fazer todo o processo. Eu precisava tirar as licenças, sendo que eu já tenho companhia aberta, que no caso é a empresa. Eu já tenho uma empresa aberta aqui e fui atrás dessas licenças”, disse.

Mesmo cumprindo todos os pré-requisitos, ao chegar no evento, ela foi impedida de vender os acarajés por um fiscal da vigilância sanitária. Ela conta que quando iniciou a montagem a barraca e organizou o maquinário para fritar os acarajés, o agente chegou ao local.

Ele disse para ela que não poderia vender e que não tem autorização para estar ali. A brasileira disse que tinha autorização e mostrou a sua licença, bem como todos os papéis. “O fiscal olhou e disse que estava tudo ok, mas que ela teria trazido alimentos sem ele já tivesse autorizado”, relatou.

O fiscal disse que a baiana manuseou os alimentos sem estar com um determinado equipamento, o Hand Washing Station, usado para lavar as mãos. “Eu realmente não tinha esse equipamento, mas eu não tive esse equipamento não foi por falta de conhecimento, foi porque o organizador do evento falou para eu não me preocupar com muita coisa. Ele [organizador] disse que tem coisa que os fiscais falam que é só para pegar no pé e me garantiu que eu seria aprovada”, relatou.

Mas não foi o que aconteceu. Andréia foi impedida de vender os produtos e teve o prejuízo de US$ 10 mil. Após o ocorrido, ela foi para casa e teve que jogar toda a comida no lixo, porque enquanto tentava resolver a situação, a comida ficou azeda.

A baiana disse que não pretende registrar Boletim de Ocorrência, mas decidiu comentar sobre o ocorrido em uma rede social para alertar outros brasileiros que queiram participar de eventos semelhantes nos EUA.

Fonte: Brazilian Times