Testemunhas contam detalhes do assassinato de brasileira em Leominster

Na terça-feira, dia 09, nove testemunhas depuseram no Tribunal Superior de Worcester, em…

Na terça-feira, dia 09, nove testemunhas depuseram no Tribunal Superior de Worcester, em Massachusetts, no julgamento de um homem acusado de matar a facadas a brasileira Cleucilene Alves da Silva, 41 anos. De acordo com as informações, o agressor também é brasileiro e a vítima era sua ex-companheira.

O acusado, Antônio Lucas, que está se representando no julgamento, não interrogou nenhuma dessas nove testemunhas. Ele tem advogado de plantão e dois intérpretes de português para ajudá-lo.

A ada testemunha, o juiz James Gavin Reardon, Jr. perguntava a Lucas se ele tinha alguma pergunta para a testemunha, e o réu respondia que não.

Essas breves respostas de uma ou duas palavras foram as únicas palavras murmuradas por Lucas durante todo o julgamento até agora.

Durante as declarações, os promotores expuseram a cena sangrenta em que a brasileira foi deixada sob uma poça de seu próprio sangue depois que Lucas a esfaqueou cinco vezes.

Quando lhe foi oferecida a chance de falar algo no início do julgamento, Lucas disse ao tribunal: “Não tenho nenhuma declaração”.

Lucas foi preso no dia 31 de maio de 2019, depois que a polícia foi chamada para atender a uma ocorrência de esfaqueamento na 27 County Street, em Worcester, por volta das 9:10 p.m.

Os promotores alegam que Lucas ficou furioso porque Cleucilene convidou dois homens – um casal gay – para sua casa para se socializarem.

De acordo com o casal, Lucas discutiu com a brasileira e disse: “Vou te mostrar quem é o dono desta casa”. Em seguida ele subir as escadas e voltou com uma faca de açougueiro de 23 centímetros. “Ele levantou a faca e a esfaqueou”, disseram os promotores. “Em um dos golpes, a faca quase atravessou todo o corpo, parando apenas ao atingir o osso da omoplata”.

Os amigos de Cleucilene fugiram da casa e ligaram para a polícia e “imploraram” aos policiais para entrarem no imóvel.

Quando os policiais chegaram, a brasileira não estava mais caída sob a poça de sangue, na sala, onde foi esfaqueada. “A polícia a encontrou enrolada em um cobertor de lã, no porão, depois de seguir um rastro de sangue”, disse a acusação que pede um veredicto de assassinato em primeiro grau.

A primeira testemunha a depor na terça-feira foi o filho de Cleucilene, Lucas Silva.

O jovem de 23 anos lembrou-se de viver um pouco com sua mãe e Lucas na casa do casal quando se mudou para os Estados Unidos, há cerca de cinco anos. Depois ele (filho) foi morar morar com amigos. Lucas disse que testemunhou uma relação calma e normal entre o acusado e a vitima.

Depois que ele se mudou, sua mãe e Lucas se separaram, mas continuaram morando juntos na mesma casa. “O casal dormia em camas separadas”, testemunhou ele.

Após a morte de sua mãe, Lucas disse que limpou a casa sozinho.

A Dra. Christina Stanley, médica legista, também foi uma das testemunhas. Ela disse que, durante sua autópsia, observou uma facada na região do pescoço e quatro nas costas, incluindo duas na região do braço.

Além disso, ela afirmou que uma facada entrou cerca de 20 dentro do corpo da brasileira.

Ambos os homens que estavam visitando a casa de Cleucilene testemunharam na terça-feira. Gilmar Ayala Santos, 40, disse que conheceu a brasileira em festas na casa de um amigo em comum. Ele e o marido, Noé Santos, foram convidados pela brasileira. O casal dirigiu até sua casa dela, em Leominster.

Esta foi a primeira vez que o casal visitava Cleucilene em sua casa. Os dois chegaram antes dela e esperaram cerca de dez minutos. “Quando ela chegou, nos convidou para entrar e fomos até a cozinha, onde ficamos conversando”, disse Gilmar. “Ela nos ofereceu café e uma bebida brasileira antes dela ir ao banheiro”, acrescentou.

Enquanto a brasileira estava ausente, Lucas desceu e perguntou aos homens quem eles eram e o que estavam fazendo dentro de sua casa. “Cleucilene voltou em menos de um minuto e os dois (agressor e vítima) começaram a discutir, acrescentou Gilmar.

O casal saiu da cozinha e foi para a sala de estar. Lucas então subiu e voltou com uma faca. “Logo que desceu, ele começou a esfaqueá-la, acertando primeiramente o pescoço. Ela caiu e ele continuou a esfaqueando. Nós pedimos para ele parar”, disse Gilmar.

Após o esfaqueamento, Lucas se levantou e olhou para os dois homens e correu para cima com a faca. Gilmar disse que seu marido queria pegar Cleucilene e carregá-la, mas ela disse para eles correrem e chamarem a polícia. Os dois homens entraram em seu carro e dirigiram pela rua até a 35 County Street e pararam enquanto falavam com a polícia.

Os promotores apresentaram a chamada feita para a polícia. Gilmar podia ser ouvido gritando freneticamente e nervoso, para os atendentes do 911, que sua amiga havia sido esfaqueada no 27 County Street e implorando ao atendente para enviar ajuda.

“Rápido, vamos lá, pessoal”, diz ele na gravação.

Tanto Gilmar quanto Noé testemunharam que não conheciam Lucas e não sabiam que Cleucilene morava com mais alguém na casa.

Quando os policiais chegaram, encontraram uma camionete na calçada e dentro do veículo encontraram a licença, as chaves, o dinheiro e a bagagem de Lucas. Eles viram uma pá e uma enxada de jardim ao lado do veículo.

Os policiais encontraram Lucas nas proximidades, vestindo as mesmas roupas ensanguentadas que as testemunhas relataram tê-lo visto por último, de acordo com afirmações feitas pela Promotora assistente Tara Nechev.

Os seis policiais que atenderam a ocorrência naquela noite também testemunharam na terça-feira.

Cleucilene era mais conhecida por Cleo e era natural de Açucena, Minas Gerais. O acusado, mais conhecido por Neguinho, também é da mesma região que a vítima.



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Fonte: Brazilian Times