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Violência Doméstica, A Pandemia Silenciosa.

Desde o início do primeiro trimestre desse ano o mundo tem sofrido com o abalo provocado pelo…

Desde o início do primeiro trimestre desse ano o mundo tem sofrido com o abalo provocado pelo um novo vírus chamado COVID-19 que se tornou, em pouco tempo, a maior crise que a humanidade já presenciou. Essa crise, que afeta a todos nós, pois não somente coloca vidas em riscos mas também economia mundial, dividiu o mundo. Muitos especialistas na área médica afirmam que ainda vamos ter que enfrentar os riscos e conviver com mudanças no nosso cotidiano por muito tempo.

Enquanto estamos fazendo a nossa parte para nos protegermos, muitas são as mulheres que nesse momento estão enfrentando silenciosamente uma outra pandemia; mas que não é desconhecida; chamada de violência doméstica.

O distanciamento social expõe ainda mais centenas de vítimas que obrigadas ao confinamento ficam ainda mais vulneráveis ao abuso e riscos provocados pelo o seu companheiro. Além de estarem em casa sem poder trabalhar, essas mulheres também perderam a oportunidade de conviver com as pessoas de confiança, como: amigas, parentes, colegas de trabalho e etc…

Na última semana, o diretor geral das Nações Unidas Dr. Tedros Adhanom Ghebreyesus alertou que o isolamento social poderia aumentar o risco para as vítimas de violência doméstica. Dr. Tedros aconselhou que os países devem dar atenção a essa necessidade, através de programas de proteção e combate a violência doméstica, sabendo que o aumento da tensão causada pelo o estresse eleva os riscos de abuso.

Vários países já declararam o aumento de denúncias de abuso doméstico durante o período de distanciamento social. A China, que foi o primeiro país a determinar o isolamento social, recebeu o dobro de denúncias de abuso comparado com o mesmo período dos meses de janeiro a março de 2019. No Brasil, o Ministério da Mulher da Família e dos Direitos Humanos afirmou o aumento de 9% das denúncias desde o início das medidas de prevenção ao Coronavírus.

Não podemos esquecer que, apesar de que as mulheres são as principais vítimas da violência doméstica; as crianças, os idosos e pessoas com deficiência também fazem parte do grupo de risco por estarem ainda mais vulneráveis durante o isolamento social. Com o maior tempo dentro de casa com pouco recursos e impossibilitados de sair acabam ficando expostos a violência.

Sabendo que o abusador busca dominar a sua vítima através do controle e domínio da mesma, ele se aproveita dos riscos de contaminação ao coronavírus para ameaçar e coagir, chegando até mesmo a justificar o comportamento violento ao estresse causado pela a pandemia. Por outro lado, as vítimas do abuso, além de conviverem ainda mais constantemente com o abusador, vive o drama de não saber o que fazer para pedir ajuda.

Relatos diversos de vítimas de vários países, apontam que muitas mulheres além de estarem sobre o domínio violento por parte por seus abusadores estão incomunicáveis depois de terem o único meio de se comunicarem pois tiveram o celular confiscado.

Muitas vítimas também se queixam de que sabem que não tem o direito a privacidade respeitada, como a vigilância constante do companheiro. Sem poder reclamar ou pedir ajuda, a vítima se sente acuada e fragilizada gerando assim uma maior insegurança.

Sem acesso, tanto a recurso financeiro e ao apoio familiar a vítima se vê sem alternativa a não ser render-se ao controle e domínio do seu abusador. Se antes do distanciamento social essa mulher tinha mais chance de buscar ajuda com uma amiga ou até mesmo no seu local de trabalho, agora; em casa e sem renda necessária para deixar o relacionamento, se ver atada e amedrontada devido ao agravamento da situação.

Medidas Preventivas – Salvando Vidas Durante a Pandemia

Enquanto o governo local procura criar medidas protetivas para garantir a segurança das vítimas da violência doméstica, muitas organizações que trabalham na defesa e prevenção a violência, buscam adaptar-se as novas condições atuais durante o isolamento social.

O programa de segurança oferecido às vítimas da violência doméstica, tem mantido o atendimento normal às vítimas. Algumas orientações, como o plano de segurança foi modificado para atender a realidade das pessoas que desejam escapar do relacionamento abusivo, porém estão mais limitadas por causa da falta de oportunidade de se ausentar da presença dos seus abusadores.

É importante dizer que nenhum motivo pode justificar a violência contra a mulher. Além disso o confinamento não torna alguém violento, mas cria ambiente propício a atitudes violenta por parte de pessoas que já apresentavam um comportamento violento. Não é o confinamento que vai gerar abusadores, mas proporciona melhor oportunidade de manifestar a violência.

Às vítimas da violência doméstica já sofriam com abusos antes do distanciamento social, mas porque estão sendo obrigadas a viverem isoladas para evitar a contaminação ao coronavírus estão ainda mais fragilizadas.

É necessário que todas nós mulheres possamos ter o nosso direito de vivermos com segurança e dignidade. É fundamental, que toda a vítima da violência tenha acesso a informação e auxílio a proteção. Se você está vivendo ou conhece alguém que está sofrendo com a violência doméstica, procure ajuda de um profissional.

Saiba que mesmo durante esse período de desafios, é possível encontrar abrigos, e recursos para recomeçar a vida longe do abusador e assim poder, até mesmo evitar a morte. Sugiro também que se for possível fazer com segurança, leia o livro de minha autoria, Superando Um Passado Violento que você pode adquirir através do website www.plataformadigitalfeminina.com Visite também o Instagram @plataformadigitalfeminina

Segue a lista dos principais departamentos de defesa as vítimas da violência doméstica aos brasileiros nos Estados Unidos e também no Brasil.

Para Brasileiros no Exterior, ligue para 1 800 7455 521 (informações e orientação)

MAPS – Massachusetts Alliance of Portuguese Speakers (617) 864-7600

EM CASO DE EMERGÊNCIA LIGAR PARA 911 (policia)

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Fonte: Brazilian Times