Advogada diz que procura de brasileiros famosos para morar nos EUA aumentou durante pandemia

A cada ano que passa mais famosos têm se mudado para os Estados Unidos ou tem se divido em temporadas entre o Brasil e o país, como Carolina Dieckmann, Luigi Baricelli, Carla Perez e Claudia Leitte. A advogada Flavia Santos Loyd, uma das mais procuradas por artistas brasileiros quando o assunto é imigração, contou em entrevista a Quem que o número de clientes tem aumentado durante a pandemia.

“Teve um aumento, sim, na busca de famosos pelo green card. Acho que é influência também dos fins dos contratos das grandes emissoras. Então, neste momento de não renovação ou renovação de curto prazo, os artistas têm se sentido mais livre e isso tem gerado mais pedidos de green card ou de interesse sobre ele durante a pandemia”, avalia ela, que já ajudou com a questão do visto e imigração nomes como Ivete Sangalo, Rafinha Bastos, Carlinhos Maia e Mumuzinho.

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Apesar do aumento em meio a pandemia, ela ressalta que a busca não tem relação com a agilidade da vacinação nos EUA. Segundo a advogada, a maioria dos famosos que quer mudar de país deseja um novo desafio na carreira. “Meu telefone não parou. Eles procuram aquela repaginada. Não posso citar nomes, mas muitos me dizem que se inspiram nas histórias de Alice Braga e Rodrigo Santoro em Hollywood. Eles estão sonhando em ter uma carreira internacional, ser reconhecido no tapete vermelho daqui… Muitos chegaram no ápice da carreira no Brasil e querem começar uma carreira aqui. É um pessoal que quer o próximo desafio. Aqui é a meca do cinema, onde tem grandes produções, produções em massa e grandes investimentos. O artista aqui, independentemente do que ele faz, ele é valorizado. Muitos relatam o descaso do Brasil em relação à arte.”

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Para os famosos que desejam se mudar para os EUA ou passar uma temporada lá, Flavia diz que o primeiro passo não é comprar um imóvel no local. “Infelizmente, isso não ajuda. É um mito que não é verdade. Se você tem um imóvel, isso não te ajuda a conseguir um green card aqui”, analisa. Ter um filho nos Estados Unidos também tem que ser algo bem planejado. “O benefício do filho nascer nos EUA é o filho ser americano. Ele vai ter passaporte americano e brasileiro. Isso é um investimento no futuro da criança. Uma coisa muito importante é saber que o seguro de saúde aqui é caríssimo. Então a grande questão também é se planejar financeiramente”, explica. “Eu sempre falo, aproveite esse momento em que todo mundo está isolado em casa para correr atrás da documentação, reunir portfolio e a aí a gente inicia os processos. Analisamos se tem o perfil e possibilidade de conseguir. Primeiro procuramos saber quantos tempo a pessoa pretende passar nos Estados Unidos, se é um período de curto prazo, eu faço visto de habilidades extraordinárias. Normalmente a pessoa que me procura tem uma carreira muito boa no Brasil e são pessoas que são conhecidas ou bem-sucedidas no seu meio. Se eles gostam daqui, depois pedimos o green card.”

Fonte: Brazilian Press