Aeroporto Internacional JFK em Nova York. Foto: facebook.
Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) emitiram um aviso de viagem na noite de sábado, 28, instando os residentes de Nova York, Nova Jersey e Connecticut a “absterem-se de viagens domésticas não essenciais por 14 dias, com efeito imediato”. Os estados teriam “total discrição” na implementação do comunicado, que isenta funcionários em áreas críticas.
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O número de mortes relatadas por coronavírus dobrou para mais de 2.000 em todo o país em dois dias.Com mais de 121.900 casos e 2.054 mortes em todo o país neste domingo, os três estados representam mais da metade dos casos e quase metade das mortes, alerta o CDC.
O presidente Donald Trump havia pensado em emitir uma quarentena forçada para partes desses estados, depois disse que não seria necessário. O governador de Nova York, Andrew Cuomo, disse à CNN no sábado que a sugestão de Trump de uma quarentena obrigatória de duas semanas dentro dos três estados não era legal ou plausível.
Mais de dois terços da população dos EUA enfrentam restrições
No sábado, pelo menos 215 milhões de americanos estavam sob várias ordens de permanência em casa ou abrigo, de acordo com uma contagem da CNN baseada em dados do censo. Na segunda-feira, esse número chegará a 225 milhões, o que significa que mais de dois terços da população do país enfrentará essas restrições.
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Casos de COVID-19 em jovens e crianças
E os números crescentes também revelaram novos dados demográficos que enfrentam doenças graves. Casos de jovens adultos desenvolvendo doenças graves foram mais amplamente relatados, mas pensava-se que as crianças estavam evitando os efeitos mais severos.
No sábado, autoridades estaduais relataram a morte de uma criança com menos de 1 ano que apresentou resultado positivo para coronavírus e acredita-se ser a pessoa mais jovem a morrer do vírus nos Estados Unidos.
Uma investigação está em andamento para determinar a causa da morte, disse o Departamento de Saúde Pública de Illinois.
Aumento de suprimentos médicos
Equipes médicas em todo o país têm se esforçado para manter um suprimento adequado de equipamentos de proteção individual, leitos hospitalares e ventiladores.
Trump aprovou mais quatro hospitais de emergência em Nova York. As instalações em Brooklyn, Queens, Staten Island e Bronx fornecerão 4.000 camas, além de 1.000 camas em um hospital temporário que abrirá segunda-feira e 1.000 camas adicionais no USNS Comfort programado para chegar a Nova York no mesmo dia. Com informações da CNN.
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Fonte: Gazeta News