Devido ao aumento de casos de coronavírus assintomáticos Amazon fecha loja em NJ

A Amazon anunciou o fechamento de um armazém localizado no norte de New Jersey até 26 de dezembro após registrar um aumento nos casos de coronavírus assintomáticos. Funcionários da instalação de Robbinsville Township, NJ, conhecida como PNE5, foram informados no sábado que o local seria temporariamente fechado, de acordo com um aviso obtido pela CNBC.

Os funcionários da Amazon serão pagos por quaisquer turnos perdidos enquanto as instalações estiverem fechadas, disse a porta-voz da Amazon, Lisa Levandowski em um comunicado.

“Detectamos um aumento no número de casos positivos assintomáticos em nossa instalação PNE5 no norte de New Jersey por meio de nosso programa interno de testes COVID-19. Por precaução, fechamos o local de forma temporária até 26 de dezembro”, disse Levandowski. “É exatamente por isso que criamos o programa, para identificar casos assintomáticos e garantir que podemos tomar medidas rápidas para prevenir a propagação.”

Levandowski não respondeu imediatamente às perguntas sobre o número total de casos no PNE5 ou se o prédio passará por limpeza adicional enquanto estiver fechado.

Em outubro, a Amazon revelou que quase 20.000 funcionários da linha de frente contraíram a Covid-19 entre 1º de março e 19 de setembro. Na ocasião, a empresa informou que o índice de infecção entre os funcionários foi 42% menor do que o esperado, se comparado ao índice da população geral do país.

A Amazon já havia fechado outras instalações por curtos períodos de tempo após registrar novos casos de coronavírus. Em março, a empresa fechou temporariamente uma estação de entrega no Queens depois que um trabalhador testou positivo para o coronavírus. Naquele mês, também fechou uma instalação em Shepherdsville, Kentucky, depois que vários funcionários testaram positivo.

A maioria dos armazéns da Amazon permaneceram abertos durante a pandemia, por serem consideradas instalações essenciais, junto com supermercados, farmácias e bancos, entre outros.

A empresa afirmou anteriormente que tem feito “grandes esforços” para manter as instalações limpas e garantir que os funcionários sigam os cuidados de segurança necessários, como uso de máscara, uso de desinfetante para as mãos, prática de distanciamento físico e outras medidas. A Amazon também lançou sites de teste em uma parte significativa de seus armazéns, dizendo que em outubro estava executando milhares de testes por dia.

Ainda assim, os trabalhadores de depósito e entrega no país pediram à Amazon para dar mais para proteger os funcionários da linha de frente, incluindo o restabelecimento de aumentos salariais temporários e a concessão de licença médica remunerada.

A empresa está entre várias empresas que fizeram lobby para que seus funcionários obtivessem acesso prioritário à vacina contra o coronavírus. Na semana passada, Dave Clark, que dirige as operações de varejo da Amazon, escreveu para um painel dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças pedindo para que os funcionários do warehouse, da Whole Foods e funcionários do data center  “recebam a vacina Covid-19 o mais rápido possível”.

No domingo, o CDC concordou que pessoas com 75 anos ou mais e trabalhadores essenciais da linha de frente deveriam ser os próximos na fila para a vacina contra o coronavírus.

Bombeiros, policiais, professores, supermercadistas, transportes públicos e correios estão entre os trabalhadores essenciais incluídos no nível conhecido como fase 1b. Espera-se que outros trabalhadores essenciais sejam incluídos na terceira onda.

Fonte: Brazilian Press