Estados Unidos exigirá teste de covid para viajar ao país

O surgimento de novas cepas do vírus fez o país endurecer as regras. Na Coréia do Sul, o governo entrega refeições para quem está em quarentena

A partir de 26 de janeiro todos os passageiros com destino aos Estados Unidos terão que apresentar um teste negativo de covid antes de embarcar. Lembrando que, neste momento, continua proibida a entrada de pessoas cujos voos tenham origem no Brasil ou que tenham passado por aqui nos 14 dias que antecederam a chegada em solo norte-americano. Estão isentos da restrição os cidadãos americanos, os residentes permanentes e seus familiares de primeiro grau.

De acordo com o Centro para o Controle de Doenças (CDC, na sigla em inglês), o teste RT-PCR só será aceito se tiver sido realizado nos três dias anteriores à partida do voo. As companhias aéreas serão obrigadas a impedir o embarque de passageiros que não apresentarem teste negativo ou prova de que tenham se recuperado de uma infecção do novo coronavírus.

Em comunicado divulgado pelo CDC, o diretor do Centro, Robert R. Redfield, admite que os testes não eliminam todos os riscos de propagação do vírus, mas “quando combinados com um período de isolamento e precauções cotidianas, como o uso de máscaras e distanciamento social, podem tornar as viagens mais seguras, saudáveis e responsáveis, contendo a propagação nos aviões, aeroportos e locais de destino”.

A determinação do CDC vem na carona de medidas anteriores para passageiros provenientes do Reino Unido, depois de ter sido detectada por lá uma nova cepa do vírus, mais contagiosa do que a conhecida até então.

Os Estados Unidos registram mais de 22 milhões de casos de covid-19 e mais de 375 mil mortes.

O Brasil passou a exigir teste de covid para todos os passageiros que entrarem no país, sejam cidadãos ou estrangeiros, apenas em 31 de dezembro. Países asiáticos comprovam que o controle rígido na chegada, o que inclui testagem no aeroporto, monitoração por aplicativo de geolocalização e quarentena obrigatória podem diminuir sensivelmente os índices de contaminação.

O governo da Coreia do Sul, por exemplo, além de obrigar a reclusão de 14 dias para todos os que chegam, entrega diariamente refeições no lugar em que a pessoa estiver quarentenada. O país tem 50 milhões de habitantes e registrou até o momento 70.728 casos e 1.195 mortes por covid. No podcast O Assunto, a jornalista Renata Lo Prete entrevista um brasileiro que passou pela experiência do confinamento rígido ao chegar em Seoul; ouça aqui.

Com informações da Agência Brasil.

Fonte: Viagem e Turismo