As merecidas férias com seu cão

Parcialmente passada a gravidade da pandemia pela Covid-19, os brasileiros voltam a programar suas viagens de férias.

Para passeios dentro dos limites nacionais, viajar ou não com um animal de estimação não é um grande problema. Há locais como creches e pequenos hotéis especializados em hóspedes caninos ou basta colocá-lo confortavelmente no carro e o passeio se inicia.

Para o exterior, entretanto, é necessário ter uma orientação, como consta no livro “Patas na Europa”, do professor Antonio F. Costella, em edição revista e atualizada, lançada pela Editora Mantiqueira.

Costella foi professor na ECA/USP, Faculdade Cásper Líbero e Escola Superior de Jornalismo do Porto, em Portugal. Fundou em Campos do Jordão (SP) o Museu Casa da Xilogravura, da qual a Universidade de São Paulo é herdeira “post-mortem”, com a condição de mantê-la aberta ao público.

A obra, em suas mais de 350 páginas de histórias da história, tem como narrador Chiquinho, o cão e companheiro de viagem de Costello e sua esposa, que interage com figuras como Pasteur, Garibaldi e Marco Polo pelos países por onde passa.

Antes da viagem são necessários alguns cuidados. O principal, tranquilizar o animal 30 minutos antes do voo com um sedativo e ter em mãos atestado de saúde e de vacinas.

Com o Certificado Zoosanitário Internacional é autorizada a entrada do animal no país (no caso, Portugal), onde é reexaminado pelo médico veterinário de plantão no aeroporto.

Costella, esposa e Chiquinho iniciam a viagem de férias já em Portugal, de onde passam pela Espanha e França, atravessam a Itália de norte ao sul chegando em seguida à Grécia e suas fábulas e mitos. Da Grécia, retornam ao Brasil.

Costella encerra a obra destacando: “Se nunca teve um cachorro, não faça zombaria, pois nada pode igualar a amizade de um cão”.

Fonte: Folha de S.Paulo

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