Cinco cenários de histórias de assombração no estado de São Paulo

O escritor paulista M. R. Terci, 45, autor de livros de terror, entre eles “Imperiais de Gran Abuelo” (ed. Pandorga, R$ 34,90, 208 págs.), reúne relatos de lugares conhecidos como mal-assombrados. Ele conta cinco dessas histórias, que têm como cenário o estado de São Paulo

Santo André 
Moradores do distrito de Paranapiacaba, antiga vila ferroviária, dizem que um trem fantasma assusta as pessoas com ventos que saem de um dos túneis da região. Conta-se também que nas plataformas se ouvem lamentos de trabalhadores que morreram durante a construção das linhas da ferrovia.

Sorocaba
Em um casarão de 120 anos, hoje uma loja, vivia um médico que se envolveu com uma paciente. O caso acabou mal e ela se enforcou dentro da casa. Pessoas que trabalharam ali depois disso dizem que as portas se abrem e fecham sozinhas, que há ruídos estranhos nas escadas e cheiro de velas queimadas.

Bauru
A história se passou em uma das fazendas cafeeiras do distrito de Tibiriçá. No dia do casamento, uma noiva tropeçou no longo véu e quebrou o pescoço. Desde então, diz a lenda que ela ronda pela cidade pedindo que tirem o véu de seu rosto.

Ribeirão Preto 
Costuma-se dizer que no interior do Centro Cultural Palace, antigo Palace Hotel, é possível topar com fantasmas. As manifestações estão ligadas à história do prédio, construído em 1924, e que foi cenário de um suicídio e dois assassinatos, um deles com esquartejamento.

Campos do Jordão
O hotel Mont Blanc ocupa uma área de preservação permanente e está abandonado, em ruínas. É considerado por muitos moradores da cidade como mal-assombrado. São constantes os relatos de gritos de agonia e aparições amedrontadoras por ali.

Fonte: Folha de S.Paulo