Museu na Suíça conta a vida de Charlie Chaplin e tem mansão aberta a visitação

Entre as inúmeras celebridades internacionais que fizeram da Suíça suas casas, talvez nenhuma tenha deixado tamanho legado no país como Charlie Chaplin (1889-1997). Estão no país um museu completo sobre sua obra, sua mansão intacta para visitantes e, ainda, seu mausoléu.

O Chaplin’s World abriu ao público em 2016 após 15 anos de planejamentos. Fica na mesma propriedade de dez acres onde o comediante inglês morou nos últimos 25 anos de vida, ao lado de sua quarta mulher, Oona O’Neill, e os oito filhos do casal.

O espaço está dividido em um museu, que parece um estúdio de Hollywood, e a mansão construída em 1840 com vistas para os alpes suíços, além de um jardim espaçoso que recebe eventos ao longo do ano.

O museu capricha nos cenários inspirados em seus filmes, criando a melhor experiência “instagramável” possível. Há as engrenagens de “Tempos Modernos” (1936) e a barbearia e os uniformes de “O Grande Ditador” (1940). Também se vê dezenas de bonecos de cera do próprio Chaplin e de outros personagens, como Carlitos e o menino órfão de “O Garoto” (1921).

Mas há também muita informação educativa sobre como ele produzia seus trabalhos e sobre sua vida pessoal, passando pela infância paupérrima em Londres, o estrelato em Hollywood e a perseguição do macarthismo que o levou à Suíça em 1953.

O museu exibe praticamente todos os seus filmes e traz curiosidades como a história do bigodinho compartilhado por Hitler. “Achei que ele estava me copiando, tirando vantagem do meu sucesso. Eu era assim egoísta”, lembra Chaplin.

Chaplin’s World fica na vila Corsier-sur-Vevey, à beira do lago Léman (ou lago Genebra), a 8 km de Montreux, ou 90 km de Berna ou Genebra. A entrada custa 21 francos suíços, cerca de R$ 113.

Charlie Chaplin, o ator, está enterrado ao lado de Oona no Cimetière de Corsier-sur-Vevey, a menos de 2 km do museu. Para quem tem curiosidade de fazer o circuito completo de turismo, o sistema de ônibus local é boa opção por ser facilmente decifrável, tendo o museu a apenas 3 km da estação de trem.

Fonte: Folha de S.Paulo

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