Mesmo com baixa popularidade, eleitores ainda preferem Biden a Trump, diz pesquisa

Uma pesquisa realizada pelo site YouGov.America indicou que, apesar do baixo índice de aprovação do seu governo, o atual presidente Joe Biden ainda mantém vantagem em relação a Donald Trump na preferência do eleitorado americano. Pesquisadores do site questionaram centenas de eleitores no dia 18 de agosto para saber em qual dos dois eles votariam se as eleições presidenciais fossem hoje. Biden recebeu 48% dos votos dos entrevistados, enquanto Trump 42%. A margem de erro é 3%.

Apesar da vantagem tímida, o índice de popularidade do atual mandatário tem caído mesmo entre apoiadores. Em julho, um levantamento feito pela CNN revelou que 75% dos membros do Partido Democrata não querem que Biden concorra à reeleição em 2024.

Em sua defesa, Biden acusou as Forças do MAGA (Make America great Again) de impedir avanços no pais e ameaçar a democracia com medidas reacionárias como ampliação do direito a portar armas, e limitações de liberdades individuais como aborto e casamento gay. Durante um discurso na Pennsylvania na segunda-feira passada, Dia do Trabalho, ele disse que “os republicanos não acreditam no Estado de direito, não reconhecem a vontade do povo, recusam-se a aceitar o resultado de eleições livres e minam a democracia levando a um retrocesso da América ”.

“Durante muito tempo, temos dito a nós mesmos que a democracia americana está garantida. Mas não está. Temos que defendê-la. Protegê-la. Todos e cada um de nós”, falou o americano, acrescentando que ” nem todos os republicanos são extremistas”.

Já Trump, que nunca admitiu a derrota em sua tentativa de se manter no cargo de presidente dos EUA, ainda não disse abertamente se será candidato daqui há dois anos. Mas tem se comportado como um potencial adversário de Ron DeSantis à representante da direita no próximo pleito presidencial.

Trump está atualmente sob investigação do FBI apos agentes terem encontrado documentos classificado  como ultrassecretos em sua casa na Florida. Ele negou irregularidades e classificou a operação como “um dos ataques dos seu adversários politicos”.

Fonte: AcheiUSA