Imigração fala em ‘crise humanitária’ na Flórida com descontrole de refugiados

Imigração admite descontrole na chegada de barcos com imigrantes na Flórida

Mais de 500 imigrantes chegaram de barco a Florida Keys este ano, sobrecarregando os trabalhos de agentes da Patrulha de Fronteira. Autoridades de imigração alertam para uma crise humanitária  

Da Redação – Janeiro começa com muito trabalho para as autoridades de imigração da Flórida com a chegada de grupos de imigrantes, sobrecarregando os trabalhos das equipes de resgates. Grupos de imigrantes chegaram a Florida Keys na semana, com quase 500 pessoas, obrigando o governo federal a fechar o “Parque Nacional Dry Tortugas”. A situação está frustrando as autoridades locais.

O chefe de polícia do condado de Monroe, Rick Ramsay, divulgou um comunicado chamando atenção para uma crise humanitária na região, devido ao descontrole de imigrantes pedindo abrigo. “Isso demonstra a falta de um plano de trabalho por parte do governo federal para lidar com um problema de imigração em massa que era previsível”, disse Ramsay.

Em dois barcos rústicos, dois grupos de imigrantes cubanos precisaram ser por agentes da Patrulha de Fronteira dos EUA desde que chegaram em condições subumanas. Homens, mulheres e crianças se acomodavam es espaço mínimo, relatam autoridades, repetindo uma cena que vem se tornando comum em Florida Keys.

O líder do grupo de imigrantes, foi encontrado com uma bússola pendurada no pescoço que usou para navegar na perigosa jornada de três dias, orientando os dois barcos. O jovem de 22 anos relatou aos policiais que, “quando saímos foi mais fácil, mas conforme nos aproximamos ficou mais difícil.”

Os agentes da Patrulha de Fronteira após o resgate, providenciaram comida, água e refrigerantes. Segundo os socorristas, havia esperança e desespero o olhar “daquelas pessoas simples”, que pediam asilo nos EUA. Ficaram durante horas ao relento, esperando para serem apanhados por agentes da Patrulha de Fronteira. Um destino imprevisível disseram os policiais.   

Fonte: Nossa Gente