CDC confirma segundo caso de coronavírus nos EUA

Pessoas saem com máscaras para evitar infecção pelo coronavírus na China. Imagem: TYRONE SIU via Agência Brasil.

Os Estados Unidos confirmaram nesta sexta-feira, 24, o segundo caso importado de infecção por coronavírus em um paciente em Chicago, no estado de Illinois. A doença já atingiu mais de 900 pessoas em todo o mundo e matou 26 pessoas na China.

De acordo com nota do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), a paciente, uma mulher de 63 anos, viajou para a cidade de Wuhan, no centro da China em dezembro e retornou para Illinois no dia 13 de janeiro. A localidade é considerada o epicentro da doença.

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O CDC também está investigando outros 61 casos em potencial de 22 estados. Onze testaram negativo e os resultados restantes estão pendentes.

Nancy Messonnier, diretora do Centro Nacional de Imunização e Doenças Respiratórias do CDC, disse que é importante ter em mente que ainda existem muitas incógnitas sobre o vírus.

“Esse vírus foi identificado apenas no mês passado e ainda há muito que ainda não sabemos”, disse Messonnier à CNN nesta sexta-feira. Ela acrescentou que é provável que haja mais casos nos EUA, inclusive entre contatos próximos de viajantes.

Como proceder ao sentir os sintomas

Segundo o CDC, a paciente de Chicago ligou para o médico quando começou a se sentir doente, em vez de ir fisicamente a um hospital ou centro de atendimento de urgência. As autoridades de saúde dizem que esta é a coisa certa a fazer.

“Pedimos que qualquer pessoa que comece a sentir sintomas e tenha viajado recentemente para Wuhan, ou tenha tido contato com alguém diagnosticado com o novo coronavírus, entre em contato com seu médico ou hospital antes de procurar tratamento, para que medidas apropriadas de controle de infecção possam ser tomadas, reforçou Jennifer Layden, diretora médica do Departamento de Saúde Pública de Illinois.

O primeiro caso de coronavírus nos EUA foi relatado na terça-feira, 22, por um homem de 30 anos que adoeceu após retornar a sua casa no estado de Washington após uma viagem a Wuhan.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) emitiu o primeiro alerta da doença em 31 de dezembro de 2019, depois que as autoridades chinesas notificaram casos de uma misteriosa pneumonia na cidade de Wuhan. Foram, então, adotadas medidas como isolamento de pacientes e realização de exames para identificar a origem da doença.

Apesar dos números, a OMS afirmou na quinta, 23, que “ainda é cedo” para declarar emergência internacional devido às infecções do coronavírus.

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Fonte: Gazeta News