
A partir de 1 de março de 2020, supermercados e lojas no estado estarão proibidos de oferecer sacolas plásticas aos clientes
A legislatura em Nova York, liderada por democratas, trabalhou durante a madrugada de domingo (31) para aprovar um orçamento que inclui pedágios extras para os motoristas que dirigirem pelas áreas mais movimentadas de Manhattan e a proibição do uso de sacas plásticas em todo o estado. O Senado e Assembleia estaduais começaram a votar nas propostas no domingo e terminaram os trabalhos no plano de gastos de US$ 175.5 bilhões no início de segunda-feira (1).
Além dos pedágios extras e a proibição das sacolas, o orçamento pede o fechamento de 3 penitenciárias estaduais, eliminar a fiança em dinheiro para delitos e crimes não violentos, o limite anual e permanente de 2% no aumento do imposto predial e US$ de verba para a educação pública.
No acordo fechado na semana passada, mas anunciado oficialmente no domingo, a maioria das sacas plásticas oferecidas em supermercados e lojas serão proibidos no estado a partir de 1 de março de 2020. Os condados terão a opção individual de cobrar 5 centavos por sacas de papel, sendo 2 centavos destinados aos governos locais e 3 centavos ao Fundo Estadual de Proteção ao Meio Ambiente.
New York será o 3º estado a banir as sacas plásticas. A proibição na Califórnia vigora desde 2016. Todos os condados no Havaí proíbem o uso de sacas plásticas, embora não seja uma lei estadual.
“A conveniência das sacas plásticas simplesmente não vale o impacto no meio-ambiente”, disse Carl Heastie (D-Yonkers). “Ao reduzir o uso em nosso estado, nós veremos menos lixo em nossas comunidades e menos poluição por plásticos em nossos rios e mares”.
Outros projetos que não foram incluídos no orçamento incluem a legalização do consumo recreativo da maconha. Cuomo e os outros legisladores disseram que o assunto era complexo demais para apressá-lo no orçamento. Ao invés disso, o tema polêmico será abordado nos 3 meses restantes da sessão legislativa, agendada para terminar em 19 de junho.
Fonte: Brazilian Voice