Tive que usar o seguro viagem no exterior! Veja como foi minha experiência

No final de abril embarquei com a Azul rumo a Paris no voo inaugural da nova rota. Até aí, só alegria, afinal, quem não gosta de viajar para a França? Mas essa viagem teve um porém: eu fiquei doente em Paris e precisei usar o seguro viagem da Allianz. Eis o meu relato de tudo que aconteceu!

Já estava com uma tosse chata desde a chegada, mas nos primeiros dias ainda consegui fazer as atividades programadas. Entretanto, no segundo dia à noite tive febre e calafrios. Na manhã seguinte, mesmo sem febre, decidi que era hora de procurar ajuda médica.

Fui então ler a apólice do seguro, afinal a gente só faz isso na hora que precisa, não é mesmo? Imaginei que teria que ligar para um telefone, e essa opção realmente existe, através do número +55 11 4331-5445. Mas tive a grata surpresa de descobrir que a Allianz também atende 24h pelo Whatsapp, no número +55 11 4331-5445.

O atendimento começa com opções de um menu eletrônico, mas em menos de um minuto eu já estava falando com uma atendente, que me passou o número do protocolo e fez perguntas sobre a apólice, sintomas e dados pessoais como idiomas falados e endereço do hotel.

Ela me ofereceu duas opções: fazer o atendimento por telemecidina com médicos do Hospital Albert Einstein, ou ser atendido por um médico local. Como suspeitava que o meu caso ia demandar o uso de antibióticos, preferi o atendimento local.

Através do endereço do meu hotel a atendente sugeriu o atendimento pelo Hospital Americano de Paris, que ficava perto. Em 14 minutos eu recebi a liberação para seguir para o hospital. A atendente me passou o endereço no google maps e também as seguintes orientações:

  • Para ser atendido é preciso levar o passaporte;
  • Após a entrada é preciso tirar uma foto da pulseira/adesivo com a numeração de entrada e enviar via Whatsapp;
  • Ao final, solicitar o relatório do atendimento ao médico, com informações como diagnóstico, o que foi feito na consulta e o tratamento indicado.

Cheguei ao endereço do Hospital e como o nome indica, tem todas as sinalizações em inglês, além do francês, assim como todos os funcionários falaram em inglês comigo sem torcer o nariz. Fui encaminhado para o setor de pronto atendimento e após preencher o cadastro esperei 10 minutos para ser atendido.

Hospital Americano de Paris – super estrutura e atendimento nota 10

Embora não tenha tirado muitas fotos, por motivos óbvios, fiquei super bem impressionado com a qualidade do hospital e do atendimento. Fui encaminhado para uma sala de exames, onde a enfermeira auferiu os sinais vitais.

O médico veio em seguida e fez todo atendimento em inglês. Explicou que iria pedir um teste RT-PCR para Covid-19 (que deu negativo) e também uma ressonância magnética do pulmão.

Feito o exame, aguardei mais algum tempo na sala. O médico então retornou para me explicar que eu estava com uma inflamação nos brônquios e que seria necessário o uso de antibiótico, me dando uma receita para comprá-los.

Liberado, passei na recepção e recebi o relatório do atendimento. Recebi também uma relação de farmácias que estariam abertas naquele horário (era sábado à tarde). Escolhi a mais perto e peguei um Uber pra lá.

Relação das farmácias e horários de abertura – informação super útil em Paris

Ir à farmácia na Europa é bem diferente do Brasil. Não há medicamentos expostos e a maioria dos remédios só é comprada com receita médica. Ali é importante pegar o comprovante de recebimento e pagamento dos remédios, pois é possível pedir o reembolso dos valores pagos através do seguro saúde.

Os remédios deram cerca de 20 euros e foi só começar a tomar para me sentir muito melhor. Tirei o resto do dia para descansar, mas no dia seguinte consegui andar (pra caramba) por toda cidade, afinal era o último dia da viagem.

No mesmo dia eu recebi um e-mail da Allianz registrando o sinistro e pedindo o envio de documentos pessoais (CPF, RG e comprovante de residência). Por sorte sempre tenho foto destes documentos no celular e enviei na mesma hora.

Como pedir o reembolso dos medicamentos pelo seguro saúde Allianz

Ao retornar eu fui procurar saber como era o procedimento para o reembolso dos remédios. Existe uma página da Allianz que lista todos os pedidos de reembolso possíveis (extravio de bagagem, despesas odontológicas, etc). Para despesas farmacêuticas é necessário o envio da seguinte documentação:

  • Cópia RG e CPF do Segurado;
  • Cópia do comprovante de residência do Segurado;
  • Cópia do receituário médico e/ou odontológico;
  • Cópia da Nota fiscal de compra do medicamento;
  • Formulário de sinistro preenchido com termo de autorização para crédito em conta corrente;
  • Relatórios médicos que comprovem a necessidade da prescrição dos medicamentos.

O primeiro passo é preencher o Formulário de Aviso de Sinistro. Depois juntei toda a documentação e enviei no dia 3 de maio para o e-mail [email protected].

No dia seguinte recebi um e-mail pedindo que eu reenviasse a documentação de forma legível. Refiz as fotos em maior qualidade, transformei tudo em PDF e mandei no dia 5 de maio.

No dia 8 de maio recebi um outro e-mail dizendo que o reembolso tinha sido aprovado de forma integral, e que o depósito seria feito em até 3 dias úteis. Isto foi exatamente o que aconteceu: no dia 11 de maio o dinheiro estava na minha conta.

Conclusão

Ninguém gosta de ficar doente, ainda mais durante uma viagem, mas é justamente viajando que a gente expõe nosso corpo a situações diferentes: mudança de temperatura, comidas e temperos diferentes, população com outros tipos de vírus e bactérias… ficar doente em viagem é até normal, dadas as circunstâncias.

Felizmente a minha experiência foi acima do esperado. Mas, claro, nem de longe estou afirmando que esta é a experiência de todo mundo, em todos os lugares do planeta. É o relato do que eu vivi: atendimento rápido, solução apresentada perfeita, e ótimo atendimento no hospital. Também achei o processo de reembolso dos medicamentos fácil e rápido.

Seguro a gente faz com a esperança de não precisar usar. Mas já imaginou quanto eu teria gasto se não tivesse o seguro? Eu já não viajava sem (até porquê para Europa é obrigatório), mas tive mais esse “lembrete” de como é importante fazer o seguro viagem. Um gasto pequeno no orçamento geral, mas que faz toda diferença quando é necessário!

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Já teve alguma experiência usando o seguro viagem no exterior? Conta pra gente como foi nos comentários!

Fonte: Melhores Destinos