Brasileira que trabalha na área de saúde e vive nos Estados Unidos já tomou a vacina Pfizer contra o coronavírus

A COVID-19 parou o mundo, mudou a forma de se relacionar, de trabalhar, causou dor e sofrimento…

A COVID-19 parou o mundo, mudou a forma de se relacionar, de trabalhar, causou dor e sofrimento para muitas famílias, mas toda essa tempestade vai passar. E a maior prova, ou digamos que esperança, é a imunização através das vacinas, que já estão começando a circular em diversos países. Nos Estados Unidos, profissionais da saúde já estão sendo imunizados, entre eles, alguns Brasileiros.

Dr. Elisa é Vice-presidente do Conselho de Cidadãos de Boston e Cirurgiã no Brasil

Dr. Elisa é Vice-presidente do Conselho de Cidadãos de Boston e Cirurgiã no Brasil, com mestrado em Saúde Pública nos EUA e trabalha justamente com prevenções de infecções. Por ser da área de saúde, foi uma das primeiras Brasileiras a tomar a vacina Pfizer contra o coronavírus. Ela não teve nenhuma reação adversa, somente o que já é recorrente quando toma vacinas.

“Não tive nenhuma reação. Mais tarde o braço ficou um pouco dolorido no local da injeção. E um pouco de dor no corpo. Mas sempre tenho com vacinas”, pontuou.

É fato que muitas discussões estão acontecendo sobre a eficácia das vacinas, sobre os efeitos adversos e até sobre a questão de tomar ou não, mas para ela, a informação é superior a qualquer receio. “Claro que a gente pensa sobre as vantagens e os possíveis efeitos, mas fui muito bem informada e não tive receio de tomar”, esclareceu.

Ela ainda deixa um alerta para toda população em geral quanto a questão do vírus e também da vacina. “COVID-19 pode matar, debilitar e deixar sequelas. As vacinas são obras de desenvolvimento, pesquisa e um dos maiores triunfos na história da humanidade. E muitas vidas tem sido salvas e muitas consequências evitadas através delas, o mesmo acontece com a da COVID. Busque informação correta com os órgãos de saúde, com o seu médico e tenha esperança. Esperamos que não de imediato mas em um futuro, possamos nos abraçar e continuar a vida, sabendo como controlar esta doença e diminuindo o risco de uma fatalidade”, afirmou.

A doutora Marcella Luercio, do Boston Children’s Hopital, também recebeu a vacina. “Sinto-me extremamente grata por esta vacina e todo o trabalho árduo que foi necessário para produzi-la! A ciência é incrível e é a razão pela qual me apaixonei pela Medicina pela primeira vez. Posso trabalhar um pouco mais tranquila agora, pois estamos começando a ver o fim desta pandemia”, afirmou.

Sobre a vacina Pfizer

De acordo com o site www.pfizer.com.br a vacina da Pfizer contra a COVID-19 é baseada no RNA mensageiro, ou mRNA, que ajuda o organismo a gerar a imunidade contra o coronavírus, especificamente o vírus SARS-CoV-2. A ideia é que o mRNA sintético dê as instruções ao organismo para a produção de proteínas encontradas na superfície do vírus. Uma vez produzidas no organismo, essas proteínas (ou antígenos) estimulam a resposta do sistema imune resultando, assim, potencialmente em proteção para o indivíduo. Embora não haja vacina de ácido nucleico registrada para humanos, algumas já foram testadas em humanos. Existem também vacinas veterinárias de ácido nucleico comercializadas, e a tecnologia de DNA recombinante tem sido usada para criar outras vacinas.

Fonte: Camila Oliveira

Fonte: Brazilian Times