Brasileiro fala sobre carreira como Policial Federal na polícia da Flórida

Morador da cidade de Jacksonville, na Flórida, Breno de Oliveira atua há mais de 12 anos na…

Morador da cidade de Jacksonville, na Flórida, Breno de Oliveira atua há mais de 12 anos na força policial do estado. Ele é um oficial da Federal Reserve Police, mas para chegar até aí passou por vários desafios e testes, além de uma rigorosa seleção por parte da agência. Ele conta que sua cidade está na fase um de reabertura da economia e praticamente todos os comércios abriram suas portas, “mas seguindo algumas determinações e restrições”.

Devido a pandemia do coronavírus, o departamento em que ele trabalha fez algumas mudanças na tabela de horário dos policiais e Breno disse que está a trabalhar uma semana e folgar outra. “Desta maneira, estamos nos protegendo e mantendo a segurança de nossa comunidade”.

Em entrevista para a jornalista Neise Cordeiro, do programa “Tá na Hora”, ele contou um pouco de sua vida e falou sobre os procedimentos e caminho para ingressar na força policial da Flórida. “Desde pequeno e tinha um sonho de me tornar policial e quando cheguei aos Estados Unidos, este sonho aumentou”, disse. “Isso porque aqui nós vemos o quanto a polícia é respeitada pelas suas atitudes e o quanto a comunidade tem carinho para com os oficiais”, continuou.

Ele conta que iniciou sua carreira como Corretional Officer no Broward Transitional Center, um centro de detenção para imigrantes na cidade de Pompano Beach. “Além do respeito que adquirimos na comunidade, eu vi outros atrativos como um bom salário e vários benefícios”, disse ressaltando que “uniu o útil ao agradável”, pois trabalha com o que ama e ainda recebe por isso.

Ele explicou que Federal Reserve Police possui três unidades, sendo a Swat, uma unidade K-9 e o departamento de proteção de executivos. “Mas para chegar até aqui, foram muitos testes, treinamentos e horas de tensão”, fala.

O brasileiro relata que para ingressar na polícia, no estado da Flórida, é preciso ser cidadão dos Estados Unidos, passar por um detector de mentiras, fazer exames psicológicos, entre outros.

De acordo com ele, um dos membros mais tensos e difíceis foi quando fez o teste psicológico, pois ficou quase cinco horas respondendo a 1300 perguntas. “Depois disso tive que ficar diante de uma psicóloga que me fez muitos outros questionamentos”, fala ressaltando que a médica falou um número de telefone e três palavras para ele.

Segundo Breno, ela disse que era para ele decorar e que no meio da entrevista lhe perguntaria quais eram as palavras e o número. “Quando isso aconteceu eu só respondi que não lembrava”, fala. “Eu sai de lá desnorteado e achei que não tinha passado. Mas três dias depois me ligaram e me informaram que eu fui aprovado”, lembra.

Breno destaca que quando pensou que tinha passado pelo mais difícil, descobriu que estava enganado. A academia era muito mais rigorosa e ele precisou decorar a Constituição dos Estados Unidos, além de passar por testes de arma de fogo. “Nem todo mundo que iniciou conseguiu terminar”, fala.

O brasileiro contou que além de ter que aprender tudo isso, se um aluno faltasse a dois testes seguidos, ele era mandado embora. Quem recebesse duas advertências era mandado embora, quem cometesse algum erro nos testes de arma, com pistola e rifle, colocando em risco a própria vida e a de terceiros era mandado embora na hora. “Foi muito difícil e quem queria passar foi obrigado a deixar a vida pessoal do lado de fora e dedicar-se apenas à academia”, afirma.

Breno fala que um candidato também precisa dominar o idioma inglês, não ter registro criminais, passar em testes de aptidão física e habilidades. “Apesar de ser um trajeto difícil e rigoroso, aconselho a quem tem interesse a pesquisar e buscar a melhor agência da lei que se encaixe com o que ele quer”, fala ressaltando que nos Estados Unidos existem 65 diferentes departamentos de polícia, entre eles o Border Patrol (Patrulha de Fronteira) e o Departamento de Imigração de Alfândega (ICE, sigla em inglês).

Ele orienta para que o interessado pesquise todas as agências, analise as áreas de atuação e escolha a que melhor vai se adaptar. Além de desempenhar a função de policial federal, o brasileiro ministra aulas de Jiu-Jitsu para os oficiais do seu departamento.

“É preciso estarmos sempre preparados e termos um bom condicionamento físicos para atender as mais variadas ocorrências e situações”, acrescenta. “Mas é importante saber que um policial passa 70% do seu tempo escrevendo e apenas 25% em ação”, finaliza.

O vídeo complete com a entrevista pode ser acessado através do link https://bit.ly/2WTbOYf

Brasileiro passou por vários testes para se formar policial

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Fonte: Redação – Brazilian Times.

Fonte: Brazilian Times