Vereadora Margareth Shepard fala sobre suposta fraude do Censo em Framingam

A Cidade de Framingham está aguardando uma resposta do Secretário de Estado de Massachusetts…

A Cidade de Framingham está aguardando uma resposta do Secretário de Estado de Massachusetts sobre as alegações de uma recenseadora que afirmou ter sido instruída por um supervisor a inserir informações falsas sobre as famílias locais.

A Oficial de Informação Pública, Kelly McFalls, disse ao MetroWest Daily News, na segunda-feira (23) que a cidade espera discutir o assunto com o escritório do secretário de Estado, William Galvin.

O presidente dos vereadores de Framingham, George King, disse não ter certeza de como a alegação de fraude será retificada, a não ser que haja uma nova contagem, o que ele duvida que aconteça.

“O resultado é que o U.S. Census Bureau vai ter que tentar estabelecer, de alguma forma, que completou uma contagem legítima durante este ano de pandemia”, disse King em uma mensagem de texto para o Daily News. “Histórias como esta tornam o trabalho deles muito mais difícil”.

A recenseadora que fez a alegação, moradora de Natick, Maria Arce, disse que seu supervisor ofereceu instruções passo a passo sobre como enganar o sistema.

Ela disse que se sentia culpada por mentir, mas não queria desobedecer aos seus supervisores, que ficavam repetindo que estavam sob pressão de um escritório regional em New York para encerrar a contagem. “Foi tudo uma farsa. Eu me senti péssima. Eu sabia que estava mentindo. Eu sabia que estava fazendo algo errado, mas eles disseram: ‘Não estamos fazendo nada errado. Estamos fechando. Temos que fazer isso’”, disse Arce.

Arce disse que um gerente do Censo ligou para ela no final de setembro para dizer que um supervisor lhe enviaria alguns casos. Embora ela esperasse ir para os bairros de Framingham, onde os casos em questão estavam localizados, um supervisor supostamente disse que ela trabalharia em casa.

O supervisor, então, a ensinou maneiras que permitiriam que ela substituísse o software em seu dispositivo móvel para que pudesse encerrar os casos remotamente, em vez de visitar os endereços que lhe foram atribuídos.

Arce foi então instruída a ir ao bairro, que ela disse ser “fortemente hispânico” e quanto isso, em seu carro, ela encerrou os casos, inserindo em seu dispositivo móvel, que não conseguiu chegar às residências. O problema é que ela nem tentou bater nas portas das residências.

Arce disse que não se sentia bem com o que estava fazendo e se opôs, mas seus supervisores disseram que os casos deveriam ser concluídos. Outro recenseador de Framingham, Eugene Grzywna, disse ao Daily News, na segunda-feira, que ficou surpreso ao saber da alegação.

Grzywna, que não conhece Arce, disse que nunca foi pressionado por seu supervisor ou pelo escritório do Censo de New York a encerrar casos “trapaceando”. Ele também destacou que não acredita que alguém de sua equipe teria falsificado suas contagens. “Fiquei chocado com a possibilidade deles pensaram que alguém estava trapaceando no Censo ou que estavam sendo pressionados por New York para encerrar casos”, disse ele. “Na minha cabeça, não vejo isso acontecendo. Fiquei totalmente perplexo ao ouvir isso”.

A vereadora do Distrito 7, Margareth Shepard, que trabalhou durante todo o verão para enfatizar para a comunidade brasileira de Framingham a importância de participar do Censo, disse que a alegação sugere que a fraude foi cometida em pequena escala, caso tenha ocorrida. “Deve ser fácil de investigar”, disse Shepard. “Precisamos ver se isso está relacionado a um problema maior, mas pelo relatório, não parece que haja algo grande por trás disso. Parece-me que isso ocorreu após uma pressão feita pela decisão da Suprema Corte de encerrar o Censo antes do tempo”.

Uma ação movida na Califórnia contestou a decisão do Departamento de Comércio, que supervisiona o Census Bureau, de acelerar o prazo.

A ação, movida por uma coalizão de governos locais e grupos de defesa, argumentou que o cronograma encurtado faria com que as comunidades minoritárias fossem subestimadas nos dados usados ​​para determinar o número de cadeiras no Congresso em cada estado.

Um juiz decidiu que a contagem poderia continuar até o final de outubro e que os funcionários do censo poderiam continuar processando os números até abril de 2021. Mas o governo Trump apelou para a Suprema Corte dos EUA, que ficou do lado do governo e permitiu que as operações de campo terminassem em meados de outubro.

Após a decisão da Suprema Corte, governos locais e grupos de defesa documentaram outros casos em que os recenseadores foram instruídos a falsificar informações para finalizar a contagem. “Para mim, esta alegação é uma consequência daquela má decisão do governo de Trump, aprovada pela Suprema Corte”, acrescentou Shepard. “Infelizmente, essa decisão trouxe ainda mais decisões ruins”.

(com informações do MetroWest Daily News)

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Fonte: Brazilian Times