Com a nova lei, advogados e organizações se unem em defesa de indocumentados

Um caminho de desafios para indocumentados na Flórida com a nova lei de imigração em vigor no estado

Advogados, ativistas e pessoas do setor privado levantaram uma bandeira vermelha sobre as violações dos direitos dos imigrantes sem documentos na Flórida. A união visa orientar e ajudar pessoas com nova lei em vigor

Da Redação – Com o vigor da nova lei “SB 1718”, organizações na Flórida buscam educar imigrantes indocumentados para evitar situações de apreensão e constrangimentos. A medida aprovada pelo legislativo com base em um pacote de projetos de lei elaborados pelo governador da Flórida, Ron DeSantis, coloca pessoas com situação de ilegalidade em condições de ameaça.

Listada por seus opositores como lei anti-imigrante mais agressiva, contra a comunidade sem documentos, em vigor desde 1º de julho, pode trazer consequências drásticas. Imigrantes da construção civil, por exemplo, não têm comparecido ao trabalho, gerando preocupação para os empregadores com possível paralisação de obras.  

Advogados, ativistas e pessoas do setor privado levantaram uma bandeira vermelha sobre as violações dos direitos dos imigrantes, a discriminação e as consequências que um ataque aos milhares de pessoas indocumentadas no estado teria sobre a economia da Flórida.

Aqui estão cinco organizações que ajudam imigrantes na Flórida: “Coalizão de Imigrantes da Flórida”, “Associação dos Trabalhadores Agrícolas da Flórida”, “Centro Comunitário Hope”, “Defensores dos Sonhos – UCF/Orlando” e “Florida Rising”.

Fatos importantes sobre a lei SB 1718: O “E-Verify” é necessário para qualquer empregador com 25 ou mais funcionários. Ele impõe penalidades para quem emprega imigrantes indocumentados e transporta pessoas indocumentadas.

Proibir os governos locais de emitir cartões de identificação (ID) para imigrantes indocumentados. Cartões de identificação “Vaza” emitidos para imigrantes indocumentados em outros estados. Também exige que os hospitais recolham e comuniquem dados sobre os custos da prestação de cuidados de saúde aos imigrantes.

Fonte: Nossa Gente