O governo dos Estados Unidos interromperá na próxima segunda-feira, 14, a realização de triagem aprimorada de passageiros em voos internacionais de entrada para COVID-19, apurou o Yahoo News. Com isso, a entrada direta de brasileiros também deve ser flexibilizada.
As operações de triagem são realizadas em aeroportos selecionados desde janeiro, quando os primeiros casos da doença começaram a surgir em Wuhan, na China. Desde março, os voos internacionais de chegada de países selecionados de alto risco, incluindo grande parte da Europa, China e Irã, entre outras regiões, foram canalizados para 15 aeroportos designados nos Estados Unidos.
Porém, a partir de segunda-feira, os voos internacionais não serão mais canalizados para os aeroportos selecionados e todas as triagens de Covid-19 serão interrompidas. Todas as exibições e redirecionamentos de voos internacionais selecionados serão encerrados exatamente às 12h01 da segunda-feira, 14 de setembro, segundo o Yahoo.
A regra atual tecnicamente não barra a entrada de brasileiros, mas veda a entrada de qualquer viajante que tenha estado no Brasil nos últimos 14 dias. Tanto que muitos estudantes e turistas estão indo para o México para depois entrarem nos EUA.
Até então, os viajantes que chegam aos Estados Unidos são enviados a examinadores de saúde que medem suas temperaturas e conduzem uma avaliação básica de saúde com perguntas sobre os sintomas típicos da COVID-19. Após a triagem de saúde, os passageiros passam pelo controle de passaportes e pela alfândega.
As ordens para cessar as operações de pré-seleção vieram da Casa Branca, com ordens estritas de manter a informação em segredo até que um anúncio público seja feito. Enquanto isso, nos bastidores, as várias agências – e empreiteiras – envolvidas nas operações de triagem do aeroporto estão trabalhando freneticamente para se preparar para o fechamento de segunda-feira.
Existem várias agências envolvidas em aspectos dos exames, incluindo os Centros para Controle e Prevenção de Doenças, Alfândega e Proteção de Fronteiras e o Departamento de Segurança Interna. A maioria dos exames é administrada nos aeroportos pela AMR, uma contratada de Dallas.
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Fonte: Gazeta News