Dez estradas para viajantes que procuram emoção ao volante

Conheça dez estradas que desafiam motoristas e recompensam pelas paisagens.

Rota no sul dos Estados Unidos passa por desertos, cânions e reservas

As formações rochosas acompanham o motorista ao longo da 89A, rodovia que atravessa a fronteira entre os estados de Utah e Arizona, nos Estados Unidos. Há também vegetação rasteira, em um cenário desértico, típico de filmes americanos em que a estrada é personagem coadjuvante.

As retas que parecem não ter fim são entremeadas por curvas suaves. Nada muito desafiador, compatível com qualquer veículo. Mas a situação muda ao chegar na parte montanhosa do trajeto.

Curvas mais fechadas surgem no início da subida. As temperaturas, que ainda são baixas na virada do inverno para a primavera, caem rapidamente rumo à parte mais elevada do percurso, em direção ao sul dos EUA.

O acostamento some, ocupado por montes de neve. O turista fica tentado a parar o automóvel ali para fazer fotos, mas não vale a pena ceder ao desejo. Há grande chance de ficar atolado.

Não deve ser raro ter de pedir socorro para escapar daquela enrascada gelada. Logo no pé da montanha, há um ou outro caminhão-reboque parado em postos ou oficinas de beira de estrada à espera de clientes trapalhões.

Esses postos são, em geral, pontos para paradas rápidas, sem requintes. Quem quiser uma experiência gastronômica mais rica pode parar em um dos ranchos que servem almoço ao longo do caminho ou entrar em alguma das cidades próximas à rodovia.

Facilmente reconhecida pelas rochas vermelhas, Sedona é uma das opções com acesso pela 89A. O pequeno município tem vários restaurantes e lojas, incluindo um shopping na beira da rodovia. Está entre os trechos mais urbanos da viagem, embora preserve o aspecto rústico do Velho Oeste.

Após cruzar localidades mais habitadas, sempre há um longo trecho árido. Por vezes parece que tudo o que há pelo caminho não passa de mato queimado pelo clima invernal, mas as recompensas para os viajantes vão surgindo milha após milha. Vale parar para admirar a paisagem.

Uma das visões mais impressionantes é o Marble Canyon, no Arizona. O cenário se completa com as pontes Navajo, que passam sobre o rio Colorado. Construídas em aço na década de 1920 e refeitas 70 anos depois, têm arcos com 220 metros de comprimento.

Essa atração tem pontos de observação e poucas informações disponíveis. Não é exatamente um lugar turístico, mas, sim, parte do caminho.

Do lado de Utah, destaca-se o Parque Estadual Coral Pink Sand Dunes. O local está aberto à visitação diariamente —o horário depende da luz do sol. Há espaços com boa estrutura para piqueniques.

As dunas alaranjadas do parque são usadas para prática de esportes radicais. Quem quiser mais emoção do que a proporcionada na montanha pode percorrer a areia em veículos off-road, que podem ser alugados na região. Há também pranchas para “surfar” sobre as descidas de areia.

Eduardo Sodré
 


Curvas e subidas do País Basco exigem calma do motorista

As placas que surgem em um idioma indecifrável indicam que o viajante chegou às rodovias do País Basco. São quilômetros entre vinhedos cujas sedes ficam em estradinhas com aclives acentuados e curvas em sequência, que pedem velocidades baixas.

Se for possível, esses caminhos devem ser percorridos após um ou dois dias de descanso: encará-los sob o efeito de horas de voo e mudança de fuso horário pode resultar em enjoos.

Hélices das torres de energia eólica surgem no topo das encostas ao longo das rotas, e por vezes parece que não vai se chegar a lugar algum. Há pontos em que a estrada tem acostamento estreito e não se vê sinal de casas.

Então se faz uma curva e uma construção que parece ter séculos de história surge à direita. É uma vinícola sem nome aparente, como tantas outras ao longo do caminho. Algumas são abertas a visitação, mas, se beber, não dirija.

Como os caminhos não exigem tração 4×4 nem permitem velocidades elevadas, um veículo simples será adequado. Os nomes das estradas são sempre a combinação de letras —que identificam o município ou a província— e números. LR-137, N232a e A-12 são algumas das rodovias que cortam o País Basco.

A região de Álava tem vilarejos com vielas que não comportam nada além de um carro compacto. Se o objetivo da viagem for sair das estradas principais e conhecer esses lugares, a melhor opção é alugar um modelo pequenino.

Nessas áreas, as construções antigas têm cor de areia de praia e há bastante poeira e pólen no ar no início da primavera do hemisfério Norte. Os alérgicos devem evitar essa época do ano.

Há também igrejinhas de arquitetura rústica e, se faz sol, é comum encontrar peregrinos pelas estradas. Eles movimentam as pequenas lojas do município de Elciego, uma cidade que preserva uma aparência medieval.

Em um desses estabelecimentos, uma lata de sardinha conservada em azeite e uma baguete vieram acompanhados de um discurso com críticas aos madrilenhos, para lembrar a existência de movimentos a favor da independência do País Basco.

De volta à estrada, é hora de seguir rumo ao hotel Marques de Riscal, projetado pelo arquiteto Frank Gehry. O contraste do teto ondulado cor-de-rosa com a mistura de verde e palha da paisagem já vale a visita, mesmo que o viajante não se hospede por lá.

Eduardo Sodré


Variedade de atrações no litoral da Austrália requer desapego do viajante

Estrada é um lugar diferente. De tudo. Os 243 quilômetros no sudeste da Austrália —que fazem da Great Ocean Road uma das mais bonitas rodovias costeiras do mundo— poderiam ser percorridos em poucas horas. Levei dois dias. E foi pouco.

Serpenteando o mar, as montanhas e as falésias, esse é daqueles caminhos que te fazem parar várias vezes. Saindo de Torquay (a 105 quilômetros da cosmopolita Melbourne, capital do estado de Victoria) até Allansford, um dos pontos mais setentrionais do país, três dias é o tempo ideal para conhecê-la. E qualquer rodovia com esse tamanho que necessite de mais de…vamos lá… um dia para ser visitada já mereceria atenção.

Logo de cara, o que se abriu aos meus olhos foi um mar de ondas perfeitas, prenunciando o que estava pela frente: a Surf Coast. Não por acaso, em Torquay está o Museu Nacional do Surfe, uma marca da cultura australiana, e a apenas dez minutos de carro, Bells Beach, uma das praias mais famosas da Austrália, que recebe todos os anos uma das etapas do Campeonato Mundial de Surfe.

Carro, aliás, é uma das melhores formas de viajar por ali. Em Melbourne, agências de turismo oferecem viagens em ônibus e vans. Mas, como estradas são lugares diferentes, umas mais, outras menos, esse é um dos casos em que vale a pena ter liberdade para fazer seu próprio itinerário —ou, no máximo, de carona com um pequeno e democrático grupo.  

Se optar pelo carro, tenha em mente que é sempre bom treinar um pouco e deixar seus reflexos se acostumarem com a mão inglesa antes de pegar a estrada.

Os pontos de parada à beira da Great Ocean Road ajudam a explicar o porquê de dois dias terem sido pouco. Seguros, e com vistas incríveis, é meio impossível passar por um deles e não se sentir culpado. Sério. Seguir viagem sem estacionar e checar se é tudo isso mesmo que o local promete, ou só para sentir o vento do mar de um lado e ouvir o barulho da natureza do outro, é certeza de que vai bater um arrependimento. Mas, se você não for perfeccionista, dá para aguentar, basta se deixar levar.

E se deixando levar, mesmo sem planejar, topa-se com tesouros pelo caminho.

A cerca de 40 quilômetros de Bells Beach está Lorne, uma cidadezinha à beira-mar com menos de 2.000 habitantes e charme inversamente proporcional ao seu tamanho. Uma sequência de cafés, lojas e restaurantes dão vida ao lugar. Não espere muvuca, a cidade segue o ritmo da viagem. Devagar e intensa.

Dali até o ponto alto do caminho, os Doze Apóstolos, que todo viajante espera conhecer quando coloca o pé nessa estrada, são mais 134 quilômetros. Desnecessário medir o tempo.

Ainda era dia quando vi os primeiros contornos dessa formação que o próprio tempo se incumbiu de separar das falésias e deixar isolada no mar. Resultado de milhares de anos de erosão, restam  8 das 12 torres de calcário originais.

Não havia dúvidas, era o ponto alto da viagem, que seguiu mais 76 quilômetros até Warrnambool, conhecida por seus pontos para avistamento de baleias, passando Allansford e, portanto, o ponto final da Great Ocean Road.

Mas como estradas são lugares muito diferentes, o ponto alto foi o caminho tingido de vermelho pela luz do fim do dia que se abriu a minha frente quando deixei os Doze Apóstolos. Nessa hora, uma nova estrada apareceu, uma nova viagem começou.

Emilio Sant’Anna


Passeios a partir de Bariloche têm lagos e trechos sem asfalto

O passeio pelas estradas próximas a Bariloche deve ser feito nos meses mais quentes. No inverno, pode ser preciso colocar correntes nos pneus ou utilizar um conjunto adequado para rodar sobre neve e trechos congelados da estrada. Além do transtorno, há o risco de acidentes.

No verão, o gelo ao redor das pistas cede lugar a paisagens áridas. O asfalto castigado em alguns trechos combina com carros mais altos e robustos, a exemplo dos utilitários compactos da moda. Mas locadoras de veículos da região estão repletas de veículos pequenos feitos no Brasil, preparados para o pior.

Quem está acostumado a viajar por estradas não pedagiadas do Brasil logo vai descobrir que as rodovias argentinas não oferecem os mesmos perigos. Há menos ondulações e buracos.

Os cerca de cem quilômetros da Rota dos Sete Lagos foram plenamente asfaltados há quatro anos, mas há trechos de cascalho e terra em algumas saídas da via principal. Quem não tem apreço pela aventura mas deseja circular por essa região precisa consultar alternativas que exijam menos dos veículos e de seus ocupantes.

Motoristas dispostos a passar mais de um dia na estrada podem optar por alugar um carro em Buenos Aires e encarar os quase 1.600 quilômetros até Bariloche. Porém, é necessário saber que os policiais costumam implicar com turistas nas estradas.

A opção mais tranquila é seguir de avião até a cidade turística —o voo a partir da capital portenha dura pouco mais de duas horas— e de lá sair para conhecer Villa La Angostura, San Martín de Los Andes e El Bolsón.

Entre os lagos visitados nesse roteiro está o Traful, que fica mais escondido e faz parte do Parque Nacional de Nahuel Huapi, no pé da Cordilheira dos Andes. O caminho até lá começa em uma estrada cheia de curvas e passa por trechos de terra. A vila da região fica na margem sul, e aí é preciso rodar cerca de uma hora por trechos sem pavimentação. É um passeio indicado aos motoristas de perfil aventureiro.

Quem não tem a intenção de abandonar a via principal pode se contentar com o lago Espejo Grande, que oferece pontos para tirar fotos e gravar vídeos. A cerca de 15 quilômetros dali está Villa La Angostura, que tem boas opções de restaurantes e comércio mais farto.

Aos que pretendem ficar indo de um lugar para outro de carro, vale manter o tanque cheio. Há poucos postos de combustível nesse pedaço da Argentina.

A maior parte dessas viagens a partir de Bariloche passa pela Rota 40, a estrada de 5.000 quilômetros que corta a Argentina. Essa região da Patagônia tem longas retas com fluxo nos dois sentidos. O melhor é evitar ultrapassagens arriscadas e respeitar os limites de velocidade. Dirigir sem estresse é o segredo.

Eduardo Sodré


Carro potente é essencial para subir fiorde escandinavo

A sequência de curvas fechadas no meio da montanha torna o Caminho dos Trolls, na Noruega, um dos roteiros mais famosos para quem gosta de dirigir. A rota completa tem 104 quilômetros e é símbolo de um país que aposta na eletrificação de sua frota enquanto ainda vive da exploração de petróleo.

O caminho pede um carro esportivo, que permita acelerar morro acima entre seus trechos truncados. Mas não precisa ser uma supermáquina da linhagem de Porsche, Ferrari, Maserati ou Lamborghini. Um bom modelo compacto de motor forte já vai proporcionar bons momentos ao volante.

Potência e torque são necessidades: como a subida é bastante íngreme, retomar a velocidade entre as curvas exige uma boa reserva de força. Se o motorista estiver muito preocupado em fazer seu carro ganhar embalo morro acima, vai perder as paisagens.

As cachoeiras se destacam no fiorde cortado pelo Caminho dos Trolls, que tem alguns mirantes debruçados sobre o vale. A água que desce da montanha é resultado do derretimento das geleiras.

As belezas do trajeto só podem ser devidamente apreciadas em dias luminosos e sem neve, o que elimina qualquer possibilidade de percorrê-lo no outono ou no inverno. Parte da estrada fica fechada durante os meses mais frios. Quem deseja fazer esse percurso deve optar pelo período que vai de maio a meados de outubro.


Com 284 curvas, rodovia conduz a mirante em SC

Se as retilíneas, planas e tranquilas estradas uruguaias lhe surgem tediosas, previsíveis e insossas —o que não são, é bom ressaltar—, seu destino estradeiro tem de ser então o sul de Santa Catarina.

É ali, ligando as cidades de Lauro Muller e Bom Jardim da Serra, que fica uma das mais bonitas estradas do país, a SC-390. (Quiçá do mundo, como você lerá no final deste texto.)

Partindo de cerca de 200 metros de altitude, em Lauro Muller, a serra do Rio do Rastro chega em poucos quilômetros a 1.421 metros de altitude.

O percurso da espremida estrada é todo em meio a íngremes escarpas verdejantes, cobertas pela mata atlântica. Cachoeiras brotam nos vales por todos os lados, aqui e acolá.

Para vencer o paredão de pedra, os engenheiros nacionais tiveram que suar mais que seus colegas do Uruguai.

Nos 25 quilômetros da estrada, nada menos do que 284 curvas. Mais de uma a cada cem metros. Tudo em aclive.

Nos oito quilômetros mais íngremes, as curvas são mais de cem. Muitas tão fechadas que “se você olhar para trás  poderá ver a traseira de seu  carro”, como dizem os locais.

Uma falta no percurso. Há poucos lugares para parar e aproveitar a paisagem. Um restaurante, um bar ou uma pousada seriam bem-vindos.

Mas, ao chegar ao alto da serra, a vista compensa qualquer eventual frustração. E lá no alto, já no município de Bom Jardim da Serra, há boas pousadas e restaurantes.

E não se preocupe se fizer o percurso ao entardecer. Lá do mirante você poderá ver o pôr do sol e ter uma boa visão da estrada quando a noite cair, pois o trecho de serra é todo iluminado.

O fato de ser uma estrada estreita, muito íngreme e, por questão de segurança, cercada por grossas muradas, quase provocou uma tragédia em janeiro deste ano. 

Uma tempestade transformou o percurso num rio. Presos em seus veículos, os motoristas correram o risco de ser arrastados.

Quanto a ser destaque entre estradas do mundo todo…

Em uma enquete lançada em 2012 pela revista digital espanhola 20 Minutos, os leitores escolheram a Serra do Rio do Rastro como a mais espetacular do mundo.

Luiz Antonio Del Tedesco


Passatempo nas estradas uruguaias é adivinhar quando virá a próxima curva

A sensação é de muita tranquilidade, como se estivéssemos em uma época passada, quando parecia que o tempo tinha mais tempo. Para muitos, pode ser sinônimo de um tédio tremendo. Para nós, não.

A paisagem se repete, sim, uniforme. Planícies, pastos naturais, vacas, ovelhas e pequenas colinas. Infindáveis.

Nas estradas não há engarrafamentos ou estressadinhos tentando ultrapassar. Não há ninguém atrás buzinando para pedir passagem.

Na verdade, não há quase ninguém. Às vezes uma velha caminhonete levando ovelhas ou um pequeno caminhão.

No Uruguai, que tem cerca de 3,5 milhões de habitantes, metade em Montevidéu e seu entorno, não é de estranhar que as estradas sejam bastante calmas. Ao menos nas regiões mais afastadas da capital.
É comum rodar quilômetros sem encontrar outro veículo. Ou uma curva.

A brincadeira com os sobrinhos durante a viagem pelo norte uruguaio, que começou em Artigas e passou por Salto, Tacuarembó, Melo e Aceguá, era adivinhar quando apareceria a próxima curva.

No achatado país, cujo pico mais alto, o Cerro Catedral, tem 514 metros de altitude, os engenheiros não tiveram o empecilho das montanhas para traçar as rodovias.

As razoavelmente bem cuidadas e retilíneas estradas, como a rota 26, que corta o país de leste a oeste, desdenham das ali desnecessárias curvas.

Recém-terminada a última virada, olhávamos adiante e tentávamos adivinhar quantos quilômetros faltavam para a próxima. Quem chegasse mais perto ganhava uma rodada dupla de Norteña ou Patricia, as famosas cervejas locais, na próxima churrascaria.

Num ambiente tão plano, o carro 1.0, mesmo com três pessoas e uma infinidade de malas e tranqueiras, não tinha problema para enfrentar as serras dos pampas uruguaios.

Um lugar a visitar no país são as Termas del Daymán, perto de Salto, onde a água nas piscinas naturais passa dos 40ºC. Um convite para ficar ao ar livre numa noite de inverno, quando a temperatura chega a 0ºC.

Luiz Antonio Del Tedesco


No inverno, ondas tomam via que corta o mar da Noruega

A Atlantic Ocean Road, que tem 8,3 quilômetros, liga a ilha de Averoy à Noruega continental, com oito pontes ao longo de seu percurso. 

A partir da via, que tem partes mais elevadas que outras, avista-se o oceano Atlântico. Por isso, turistas de todo o mundo passam por ali. O caminho também já serviu de cenário para comerciais.

Durante o inverno, entretanto, a Ocean Road pode ser perigosa para o motorista, já que as fortes ondas —características dessa estação do ano na região— costumam passar sobre as barreiras de proteção e invadir a estrada com violência.

Inaugurada em 1989, a Ocean Road foi eleita pelos próprios noruegueses, em 2005, como a maior façanha da engenharia do país no século 20.


Percurso cruza os Alpes italianos em zigue-zagues

Com 2.757 metros de altitude em seu ponto mais alto, o Passo do Stelvio, estrada no norte da Itália, liga Valtellina Merano, nos Alpes, a Bolzano, cidade próxima à fronteira com a Suíça

Suas dezenas de curvas sinuosas, em formato de U, dão ao visitante uma vista panorâmica da parte italiana da cadeia de montanhas. Elas exigem, no entanto, atenção do motorista.

Isso porque, além dos diversos zigue-zagues, a estrada é estreita e íngreme em grande parte do percurso.

O caminho também é bem conhecido por ciclistas —e considerado difícil. Em 12 ocasiões, trechos da estrada já fizeram parte do Giro d’Italia, principal competição nacional da modalidade. A região também é popular entre esquiadores.

Para quem quer apenas observar a paisagem, a partir de um mirante é possível contemplar boa parte da estrada e da cadeia de montanhas.


Rota em montanha conecta China e Paquistão

Uma das rodovias mais altas do mundo, a Karakoram Highway, com cerca de 1.300 quilômetros de extensão, conecta a China ao Paquistão.

Em seu trecho mais alto, na fronteira entre os dois países, alcança 4.700 metros de altitude. Esse pedaço é conhecido como Khunjerab Pass, uma passagem na cadeia de montanhas que deu nome à estrada.

Finalizada em 1979, após quase 20 anos de obras, foi aberta para turistas em 1986.

O nome Karakoram (“rocha negra”, em turco) já passa uma ideia das condições encontradas na região.

Deslizamentos de pedras são comuns na rodovia, que é cercada por montanhas em diversos trechos.
Estima-se que mil trabalhadores tenham morrido durante a sua construção.


Pacotes

R$ 3.799 
6 noites na Itália, na CVC (cvc.com.br
Em Milão, sem regime de alimentação ou extras. Valor por pessoa. Inclui passagens aéreas a partir de São Paulo

R$ 4.141 
6 noites na Califórnia, na Abreu  (abreutur.com.br
Entre San Diego, Los Angeles e Santa Bárbara, na Califórnia, sem rgime de alimentação. Inclui aluguel de carro  pelo período. Preço por pessoa. Sem aéreo

€ 1.075 (R$ 4.816) 
7 noites na Itália, na Francatur (francatur.com.br
Entre Roma, Siena e Mntecatini, com café da manhã, seis almoços e jantares. Inclui passeios a  cidades como  ePerugia e  Lucca, San Gimigano, Arezzo, Florença e Montepulciano e traslados. Por pessoa. Sem aéreo

€ 1.295 (R$ 5.801) 
5 noites na Noruega, na Schultz (schultz.com.br)
Entre Oslo, Bergen, Telemark e Stavanger, com café. Inclui visitas panorâmicas a Oslo e Bergen e traslados. Por pessoa. Sem aéreo

€ 1.739 (R$ 7.790) 
6 noites na Noruega, na Venturas Viagem (venturasviagem.com.br
Entre Oslo, Bergen, Norheimsund e Balestrand, com café, três jantares e um almoço. Inclui passeios a fiordes, montanhas e cânions, city tours e guia falando inglês, além de traslados. Preço por pessoa. Sem aéreo 

R$ 798 
4 noites na Patagônia argentina, na Quetrihué (quetrihueviajesyturismo.com)  
Com hospedagem em Villa la Angostura, com café da manhã. Inclui city tour, visita a pista de esqui, vinho e aperitivos de boas vindas, além de traslado a partir de Bariloche. Preço por pessoa. Sem passagens aéreas

US$ 405 (R$ 1.607) 
3 noites na Patagônia argentina, na Schultz (schultz.com.br
Com hospedagem em Villa la Angostura, com café da manhã. Inclui aluguel de picape por três dias para conhecer as atrações da região.  Preço por pessoa. Sem aéreo

R$ 2.278 
8 noites na Patagônia argentina, na Abreu (abreutur.com.br)  
Entre Bariloche, Villa la Angostura e San Martín de los Andes, com café da manhã. Inclui aluguel de carro, com retirada em Bariloche e devolução em San Martín de los Andes. Preço por pessoa. Sem passagens aéreas

R$ 2.340 
4 noites na Serra Catarinense, na Pisa Trekking (pisa.tur.br
Com hospedagem em Uribici, com café da manhã. Inclui passeio pelas estradas da região e visita à cidade de São Joaquim. Preço por pessoa. Sem passagens aéreas 

US$ 1.885 (R$ 7.483) 
3 noites na Austrália, na Pisa Trekking (pisa.tur.br)
Hospedagem em Johanna Beach, comcafé da manhã. Inclui caminhada pelas praias da região e voo cênico pela Great Ocean Road, para observar os Doze Apóstolos de cima. Preço por pessoa. Sem passagens aéreas

R$ 8.089
3 noites na Austrália, na Latam (latam.com.br
Em Melbourne, com café da manhã. Inclui city tour pela cidade, passeio pela Great Ocean Road, com paradas em Lorne, Apollo Bay e nos Doze Apóstolos. Preço por pessoa. Com aéreo a partir de São Paulo

Fonte: Folha de S.Paulo