CBF não investe em performance emocional na seleção quatro anos após 7 a 1

Tite e sua comissão, que não tem psicólogo, conversa com jogadores Foto: PETER CZIBORRA / REUTERSEm preleção fictícia no comercial de um patrocinador da seleção, Tite afirma que todos temos “medos em comum”, e que “o campo fala”. Na CBF, não há ninguém para ouvir. Desde os treinos em Teresópolis, que ganhou R$ 17 milhões em estrutura para o início da preparação para a Copa da Rússia, nada foi investido em psicologia esportiva para a melhor performance emocional da seleção. O assunto é tabu no Brasil mesmo após o 7 a 1 da Alemanha, em 2014.
O tema, na verdade, deu um passo atrás na CBF. Em vez de um profissional à disposição da seleção durante a Copa, como há quatro anos com a psicóloga Regina Brandão, somente o técnico Tite tem a responsabilidade sobre o controle mental dos jogadores. O motivo alegado é que não haveria tempo para desenvolver o trabalho de forma coletiva. Às vésperas do Mundial, sequer se falou na criação de um departamento de psicologia, tal qual o de preparação física e análise de desempenho.
A CBF informou que a comissão de Tite “entende a importância da psicologia esportiva e não fecha os olhos para a prática da atividade”.

Fonte: Extra Online